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Paulo, tu não me conheces! ou, se me conheces, estás sendo para mim de uma injustiça que mais tarde te ha-de fazer remorsos... Escuta-me, meu amigo, escuta-me com serenidade e repara bem nas minhas palavras.

Do meu peito o rugir não sabe em que se esconda, E vae saír de mim, como em torpel a onda, Tudo o que hei suffocado, e tudo o que hei soffrido! Escuta-me, ó mulher, apura o teu sentido, E deixa de cuidar n'essa paixão agora, Que é maior a paixão que todo me devora!

Presinto que a Desgraça estende o negro manto E deixa a descoberto a sanguinaria tunica, Pairando sobre ti mais proxima que outr'ora Presinto que o teu rosto, onde sorri ventura, Em breve deixará de ser como é a aurora, Tornando-se, meu Deus! em grande noite escura! Mostra-te para mim bondoso e esmoler: Escuta-me, Senhor!

Senta-te; me disse elle, e escuta-me. Por mais extraordinarios que te pareção os acontecimentos que vou narrar, peço-te que me tenhas na conta de verdadeiro. O mundo dava-me por doudo varrido, bem sei; e é por isso que este segredo morreria comigo se o acaso nos não aproximasse mais uma vez na vida. Descança, Luiz, lhe respondi: serei mudo como o tumulo.

O que é que mais desejas De tudo quanto existe? O amor? O que é que invejas Bom lyrio branco e triste?! Ó vil sorte mesquinha! E eterno desejar! Invejas a andorinha Que vôa pelo ar!? Nas brisas da tardinha Pára teu vôo um pouco; Ouve um poeta, um louco, Escuta-me andorinha! Um pouco deixa os ninhos; Attende as vãs loucuras, Tambem nas sepulturas Vôam os passarinhos!

Que elle desconfia; ella sahe muitas vezes, distrahe-se, absorve-se, apparece-lhe triste ou alegre, sem motivo, e o marido começa a ameaçal-a. Ameaçal-a de que? Digo-lhe que, antes de qualquer excesso, era melhor deixal-o, para viver commigo, publicamente, um para o outro. Adriana escuta-me pensativa, cheia de Eva, namorada do demonio, que lhe sussurra de fóra o que o coração lhe diz de dentro.

Não tem remedio! Bem sei. Por isso te estimo. Desejava-te menos estouvado. Não póde ser? accrescentou sorrindo-se involuntariamente do gesto negativo do sobrinho. Paciencia! Escuta-me. Aquelle homem, que saiu d'aqui ha pouco... Não rias! ao qual ignoro porque pozeram a alcunha de Sapo... Quem seria o philosopho que tão bem chrismou o reptil? Preciso abraçal-o!

Pois não lh'o pergunto eu?! Essa reflexão é piegas. Se queres ouvir o que eu digo, colloca-te ao de nós, e escuta-me nos intervallos das marcas. O snr. Pires não reconsiderava uma tolice, nem tolerava replicas.

Quererás que eu te recorde as tuas virtudes, meu querido amigo!? As minhas virtudes replicou o moço tão frageis eram, que talvez a esta hora tenham sido reputadas hypocrisia. Ó filho! exclamou ella desconfio da tua razão! Muito deves ter padecido para te considerares assim, quando em volta de mim os teus merecimentos são louvados com admiração de todos!... Escuta-me para me consolares, Corinna.

Olha, escuta-me, Roque... Maria Isabel, antes de ser minha mulher, foi... Oh! como é atroz esta certeza!... E, batendo com os punhos nas fontes, ringia os dentes, e istriavam-se-lhe os olhos de filamentos sanguinosos. N'este comenos, ouviram-se os passos mesurados do marquez mordomo-mór no salão contiguo. Os dois amigos evadiram-se pressurosos escada abaixo.

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