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Não tem remedio! Bem sei. Por isso te estimo. Desejava-te menos estouvado. Não póde ser? accrescentou sorrindo-se involuntariamente do gesto negativo do sobrinho. Paciencia! Escuta-me. Aquelle homem, que saiu d'aqui ha pouco... Não rias! ao qual ignoro porque pozeram a alcunha de Sapo... Quem seria o philosopho que tão bem chrismou o reptil? Preciso abraçal-o!

A verdadeira causa do arruido colossal do dia 16 de junho de 1808 foi uma imprudencia policial do honrado sargento Cabrinha, e um esquecimento de lingua do seu virtuoso assessor Gaspar Preto, por alcunha o Sapo.

De cabeça baixa e passos incertos, sem ousar olhar, e não podendo, todavia, apartar a vista da mesa de pedra, veiu sentar-se ao brazeiro, do outro lado, defronte do Sapo.

Lembras-te do que te tenho dito? Os conselhos, os mimos... tristezas que eu soffro por causa de ti. Eh! Eh! Está decidido que aceitarás. Então conseguiu agarrar-lhe um braço, o que desligou Luiza das algemas nervosas que a sustinham, estarrecida, perante o sapo de cujo visco escorria tanta lascivia torva d'impotente. Houve uma lucta. Os cabellos de Luiza rolaram.

CARLOS, condoído: Fui para ti pobre dòninha inconsciente e louca! uma espécie de bôca do sapo, queres dizer... Fôste o meu único, o meu exclusivo amor na vida! Anda, diz'-me se isto não é assim, se isto não é verdade?!... CARLOS, impressionado: Ouve-me, Maria Celeste, escuta... Não, não! não posso... não teimes. razoável... Não teimes. Quero conservar-me sempre digna de ti.

Para melhor se certificar, provou Gaspar, que não roubára a alcunha por que era conhecido. Cozeu-se, como o Sapo, com as pedras caídas, que do lado da porta do João da Ventosa pegavam com o tapume, por onde elle introduzia as visitas, segundo vimos atraz, nos quartos do primeiro andar, penou frios e fomes, tiritou de mêdo mais de cem vezes, mas por fim conseguiu o seu fim.

Restava o Gaspar Preto, o Sapo, do qual nos despedimos a ultima vez, deixando-o entre as garras de dois inimigos resentidos e inexoraveis, o Antonio da Cruz e o fazendeiro da Aramanha. O que é feito d'elle?

O lavrador observava, e dissimulava. O seu ar de riso e a sua jovialidade cresciam á proporção, que iam aggravando-se as dores moraes de ambos. Que é isso, Sapo? accudiu elle apertando os tratos ao mais culpado. Que é feito d'aquella galhofa do outro dia, meu velho? Estás com cara de enterro. Terás tu morte de homem ás costas, diabo?!!...

João da Ventosa respondeu ás gargalhadas, que de sua casa nunca saiam barrigas famintas, e gritando pelos creados, mandou trazer luz e accender o lume. N'este momento entrou o Sapo.

De repente notou uma porta subterranea no logar em que a penna caíra. Abriu-a e reparou n'uma escada, que se aventurou a descer. Uma vez em baixo, deu de rosto com outra porta, em que bateu. Então ouviu uma voz que em phrase cabalistica a mandou abrir. Quando a porta girou nos gonzos viu-se um enorme sapo, de envolta com uma porção de sapinhos.

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