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Almas das corolas matinaes, dos ninhos, Das aradas verdes, da campina em flor... Almas de borregos, touros, passarinhos... E almas, sim! das urzes e hervas dos caminhos, Porque até nas fragas dorme o Sonho e a Dor!...

Por isso madrugára a menina da rua nova do Almada em competencia com os passarinhos do cemiterio de Cedofeita. Graça Strech atravessou por entre as campas, confiado em que o coração adivinharia o sitio em que repousava a sua familia. Andou, percorreu as ruas todas, e parou á beira d'uns comoros que não tinham cruz nem lapide. Devia ser ali.

Talvez ali tambem riste, amorosa... Cantando entre as torturas assassinas!... Como as rosas que tapam d'uma lousa As vãas escuras inscripções latinas! Talvez tam bem choraste nos caminhos... E alegre riste, ás virações contrarias, Como, ó meu bem, ao sol, os passarinhos Riem dentro das urnas funerarias! Talvez! quiçá! Talvez! Ó Mar eterno!

Bicam por entre as pombas á porfia a gallinha de filhos rodeada, o manso grasnador do aquoso tanque, o vaidoso perú, que ri cantando, e vós, e vós, mais vivos do que todos, não chamados, mas sempre a nós bemvindos, passarinhos do ceo, turba sem dono. Singelo presbyterio, ¡oh! ¡como te amo, co'o teu ar casaleiro!

Que teriam feito os rouxinoes para que se entendesse que elles tinham advinhado «os espectadores nocturnos que os escutavam?!» Cantaram o hymno da carta? Deram vivas á real familia? Perguntaram por Melicio?... Por Deus! que o Tribuno Popular nol-o diga! Queremos pedir para o peito d'esses passarinhos a commenda de S. Thiago.

Êrmo Vento, Insonia do ar correndo o Firmamento, vejo, em ti, loucura inanimada, Revolta inconsciencia destruidora! Alta estrela, na noite, incendiada, Passarinhos do céu, cantos da aurora, não palpita em vós meu coração... Sois o silencio, a treva, a solidão. Além de mim nada avisto.

Os affectos sim que as povoam, e constituem a sua essencia; é um papear como dos passarinhos n'um bosque ao principio e ao fim do dia; porque n'aquellas vozes meigas, ora transpiram os influxos de um crepusculo, que apoz as trevas se abre para um dia grande, ora os de outro crepusculo, que se vai a pouco e pouco fechando sobre as alegrias, para acabar na escuridão; mas, quer um, quer outro, todo o crepusculo tem rosas, todas as rosas teem amores.

Lembra. Pois olha que não ha musica mais suave a corações felizes! Deixa que nossas irmans a gosem por muito tempo; que, se a esquecerem por outra, em vão te cansarás em dar-lhes novas alegrias. Faz por que ellas não tenham de vender o seu patrimonio, que está na pequena propriedade onde os passarinhos cantam nos choupos, e onde o anjo da paz mora com ellas.

Emfim serei feliz! Nenhuma primavera roubar-me ao meu paiz Jamais conseguirá!... Uma outra pátria, espera, tambem te surrirá. Cantigas! boas cantigas por cima oiço cantar. Do que vae pela terra entendem mais as formigas, sabem mais reptis na serra que os passarinhos no ar. Deixa piar a andorinha. Bem facilmente se ad'vinha a tua sorte futura. Tu és, amigo, a doninha.

"E a nevoa sobe como insenso, e vem Na tua direção: é um sacrificio Á Deusa que tu és... A Naturêsa Arde no fôgo eterno dos teus olhos: As suas labarêdas são folhagens, Faulas, soltas no ar, os passarinhos, E o sonho humano é cinza derramada..." E assim diz a Donzela: "Vês o Amôr Onde outros vêm a Morte... Eis o Milagre!

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líbia

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