United States or Ireland ? Vote for the TOP Country of the Week !


E o bom velho embala o seu netinho doente... Morte negra, foge... dorme, dorme... ó, ó... E, fitando as chamas simultaneamente, Ri-se a creancinha, vendo o oiro ardente, Lagrimeja o velho, vendo cinza e !...

Depois tudo cahira no silencio, tudo se pacificara, ouvindo-se apenas as orações dos frades prostrados de joelhos num santo respeito por tão grande castigo. E quando fôram vêr a cova... não continha mais do que um punhado de cinza! Madre Claudea benzia-se murmurando exorcismos e orações, e as ouvintes entre-olhavam-se sentindo pela espinha um arrepio de pavôr. E não era isto o que ella sabia.

Esta vai com a candeia na mão morrer nas de v. m.; e se dahi passar, seja em cinza; porque não quero que do meu pouco comão muitos. E se todavia quizer meter mais mãos na escudella, mande-lhe lavar o nome, e valha sem cunhos.

No dia seguinte, quando a creada veiu tirar a cinza, encontrou um objecto que tinha o feitio d'um pequeno coração de chumbo, e tudo o que restava da dançarina era a fivela do cinto azul que o lume tinha ennegrecido. *João Pateta* João era filho d'uma pobre viuva, bom rapaz, mas um pouco simplorio. A gente da aldeia chamava-lhe por brincadeira João Pateta.

Noite alta, mandava o pensamento em derrota pela agua, e figurava-se a passear por entre as arcadas da mina ou pelas escarpas do fim da serra. Vieram as chuvas e as primeiras tempestades. A Figueira, no verão tão cheia de luz, veste de escuro o outomno. Abrem os dias num ceu de cinza que pouco e pouco melancholiza os campos.

Sacudi a cinza do cachimbo na palma da mão, e comecei, muito devagar, para tudo pôr bem claro e bem exacto: Aqui está o que ouvi a respeito d'esse cavalheiro Neville. E isto, que me lembre, nunca, até ao dia d'hoje, o disse a ninguem. Ouvi que esse cavalheiro fôra para o interior á busca das minas de Salomão.

Não verás separar ao habil negro Do pezado esmeril a grossa arêa; E brilharem os granetes de ouro, No fundo da batêa. Não verás derrubar os virgens matos, Queimar as capoeiras inda novas, Servir de adubo á terra a fertil cinza, Lançar os grãos nas cóvas. Não verás enrolar negros pacotes Das secas folhas do cheiroso fumo; Nem espremer entre as dentadas rodas Da doce cana o sumo.

A ceifeira ergueu da terra a seara e deixou cor de cinza todo o chão. Os frutos coram derradeiras cores nas hastes semi-nuas e vergadas, e os mostos, refervendo capitosos seus túrbidos perfumes traiçoeiros, semeiam nos vilares visões pagãs de bacantes e faunos em delírio. Descem do monte os bandos dos romeiros.

E para que desmaie o fogo da heresia, O fogo a que se aquenta a sordida relé, Debalde sopra o clero á cinza inutil, fria, Aos ultimos carvões do extremo auto-da-fé! Ó pavidos heroes da lugubre tragedia Que a historia do passado aos seculos ensina! Ó despotas feudaes da torva idade-media! Ó soffregos irmãos das aves de rapina!

Que estrugir! Que avançar! Que longo! Que voraz! Que enorme! Que terrivel! Esta chamma? Hontem era um castello invencivel. Esta cinza? Era ha pouco arrogante solar. O facho precursor alonga um ermo aberto. Investe a legião, defende-se o deserto.