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134 "Assim como a bonina, que cortada Antes do tempo foi, cândida e bela, Sendo das mãos lascivas maltratada Da menina que a trouxe na capela, O cheiro traz perdido e a cor murchada: Tal está morta a pálida donzela, Secas do rosto as rosas, e perdida A branca e viva cor, coa doce vida.

E a Donzela responde: "Este desejo Que me incendeia os ossos revestidos Da luz do teu olhar, a qual se fez Rubôr de carne viva, anceio de alma, Este Desejo a arder que me aproxima De ti, é a tua sombra... nada mais... Pois que sou em mim propria? O teu amor." E o Doido: "E em mim que sou?

Mas, d'ahi a um pouco, os tornou a abrir, e fazendo menção com o rosto para aquela parte onde estava o castelo da donzela por quem guardava a passagem, e que todo aquele vale descobria, e levando para os olhos, parece que lembrando-lhe que não tinha mais de oito dias para acabar o praso que lhe fôra assinado, e como cousa que lhe mais magoava ainda disse estas derradeiras palavras: «Ó castelo, quam perto ainda agora estava de vós

Mas, disse ela com simplicidade, eu amo-o!... Pois não o sabia, André? Sauvain empalideceu, e estreitou nos braços a donzela, cujas faces se encenderam em pudico rubor. Neste momento ouviu-se aquele, mui conhecido, som de raspador, e

Tristêsas são phantasmas de alegrias... E entre Phantasmas vivo... Ó meus amôres, Folhas mortas, outomno, ventanias!... Sombras da meia noite! Mãe das Dôres Em teu altar sósinho, na capela Do monte sem romeiros e sem flôres! Ó Noite! Virgem triste! Êrma Donzela! Se eu fôra sombra de alma adormecida, Silencio de alma, solidão de estrela?...

81 "Nesta esperança te vou seguindo: Que, ou tu não sofrerás o peso dela, Ou na virtude de teu gesto lindo Lhe mudarás a triste e dura estrela: E se se lhe mudar, não vás fugindo, Que Amor te ferirá, gentil donzela, E tu me esperarás, se Amor te fere: E se me esperas, não mais que espere."

29 O Capitão o abraça em cabo ledo, Ouvindo clara a língua de Castela; Junto de si o assenta, e pronto e quedo, Pela terra pergunta, e cousas dela. Qual se ajuntava em Ródope o arvoredo, por ouvir o amante da donzela Eurídice, tocando a lira de ouro, Tal a gente se ajunta a ouvir o Mouro.

E volvendo á Donzela o Doido errante Os olhos, onde a imagem da Loucura Tinha a trança revôlta e a face pálida: "Quizera vêr teu busto á luz do sol; A luz viva que sabe definir, Beijando-as, com amor, as formas finas Da Carne e do Desejo, e lhes insufla A côr primaveril, o sangue, a rosa..." E a Morte lhe dizia como em sonhos: "Não chames pelo sol: é desencanto.

O próprio rio que regara os prados e os tingira em verdura e macieza, que adoçara vinhedos das encostas e orvalhara os vergéis alcandorados na ribanceira que a pervenca esmalta, o próprio rio onde foi espelhar-se o rosto lindo da donzela ingénua cativada dos olhos que respondem comungando nos seus o seu anseio, o rio que serviu a obra de Deus, sua pura beleza salutar, tristemente se roja na cidade, turvado por as suas maldições e servindo a avareza despiedosa que roubou o pão de míseros humildes para em opulências cobrir de oiro a soberba.

«Assim, como de pessoas que fizeram mais, se deve tambem a morte sentir mais, ainda que a mim egualmente me doem umas e outras: élas, porque eram mulheres, e êles, porque eram homens... «Isto digo eu, para vós, e para mim, porque meu filho tambem era homem, como êlesDas palavras que a dona com a donzela passou

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