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Depois, mandal-o-ia estudar primeiras lettras, e ultimas, com professor de acrizolada sanctidade de costumes mestre regio que houvesse tido a heroica abnegação de viver com o que lhe o governo, sem me sahir á estrada a roubar-me o relogio.

Emfim serei feliz! Nenhuma primavera roubar-me ao meu paiz Jamais conseguirá!... Uma outra pátria, espera, tambem te surrirá. Cantigas! boas cantigas por cima oiço cantar. Do que vae pela terra entendem mais as formigas, sabem mais reptis na serra que os passarinhos no ar. Deixa piar a andorinha. Bem facilmente se ad'vinha a tua sorte futura. Tu és, amigo, a doninha.

E a chuva cahia a torrentes. Eu recebi-a impassivel, inabalavel, na face, erguida para a janella, d'onde as trevas não podiam roubar-me os traços d'ella. N'isto, pareceu-me ouvir a sua voz. O estrepito da chuva do furacão, e dos trovões não me deixavam entendel-a. Pensei que fôra um engano. Ai! não era, não! «Póde abrir disse ella esse portal grande, e recolher-se da chuva.

Seu pulha, seu miseravel! pensava que era roubar-me a tranquilidade e o bem-estar, trazendo-me para esta pocilga, vendendo as poucas joias que eu tinha, mentindo-me sempre, arranjando-me uma filha e agora, por aqui é o caminho! Não que elle não é senão casar com a sr.ª D. Ermelinda! Ora até o diabo se ria!

Ai de mim!... O que mais me resta?... Não me bastava ter sido expellida do leito nupcial, do throno, do palacio, e até de minha patria?... Oh! céo! a minha reputação permanecia intacta; e isto me compensava todos os bens de que fui privada... um dote tão precioso era-me debalde invejado por aquella que o não possue; agora esse mesmo querem roubar-me antes que me privem da vida?

Este homem, que a Republica acolheu em hora aziaga para todos, acabou de roubar-me a filha, deshonrando-a, deshonrando-me tambem e lançando uma mancha indelevel sobre toda a nobreza veneziana, sobre o nobre nome que me orgulho de usar. Justiça, Senhoria, contra tamanho criminoso! justiça, se não quereis que eu renegue a propria terra em que nasci!

Tu, alma da minha alma, vás pisando a mesma via dolorosa. Ergue-te d'essa prostração do desalento em que te deixas cair! Conta-me o que assim vem perturbar teus pensamentos tranquillos, roubar-me as tuas caricias que me fazem rejuvenescer? Eu não sei como amparal-a, interrogal-a, sem que esta planta mimosa languesça como a sensitiva. Menina, moça, ignorando a vida, acordaria ella senhora?

Bello amigo, é inutil pedir a minha mão; meu pae recusar-t'a-ha. Não penses em roubar-me, porque tu o pagarias, meu bem amado. Tenho nove irmãos e numerosos primos; quando elles montam nos seus cavallos negros, com as suas finas espadas na mão, vel-os causa horror. Não quero que tu morras combatendo com elles; e se fugisses, não mais te poderia ouvir. Amo-te.

Mas que admiração, se em cada rua ha um convento, se a cidade é d'elles mais que dos moradores! E aproximando-se muito, tomando-lhe as mãos, n'uma voz grave, mas baixa como um murmurio, para que não o ouvisse D. Victoria: Ah, minha querida Maria, que te querem roubar-me! Por amor de Deus desvia-te d'elles, não lhes dês ouvidos, considera antecipadamente como envenenadas as suas palavras!

Terminava a carta promettendo á menina que, antes de cumpridos dous annos, os votos de todos se haviam de realisar diante de Deus, com tanto que Theodora con-servasse firmeza, coragem, e constancia. Dous annos! disse entre si a morgada Esperar dous annos n'este purgatorio!... Se Affonso me ama, porque não ha-de vir roubar-me d'este carcere?