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Êrmo Vento, Insonia do ar correndo o Firmamento, vejo, em ti, loucura inanimada, Revolta inconsciencia destruidora! Alta estrela, na noite, incendiada, Passarinhos do céu, cantos da aurora, não palpita em vós meu coração... Sois o silencio, a treva, a solidão. Além de mim nada avisto.

Quando um Sol que não avisto, nunca avistarei, morre de inanição nas profundidades, esse esguio galho de limoeiro, em baixo na horta, sente um secreto arrepio de morte: e, quando eu bato uma patada no soalho de Tormes, além o monstruoso Saturno estremece, e esse estremecimento percorre o inteiro Universo! Jacintho abateu rijamente a mão no rebordo da janella. Eu gritei: Acredita!... O sol tremeu.

Mas não te amava então nem conhecia: Meu pensamento inerte nada lia Sobre essa muda fronte, austera e calma. Luz intima, afinal, alumiou-me... Filha do mesmo pae, sei teu nome, Morte, irman coeterna da minha alma! Que nome te darei, austera imagem, Que avisto num angulo da estrada, Quando me desmaiava a alma prostrada Do cansaço e do tedio da viagem?

Querido Ramalho. No sabbado á tarde, na rue Cambon, avisto dentro d'um fiacre o nosso Eduardo, que se arremessa pela portinhola para me gritar: «Ramalho, esta noite! de passagem para a Hollanda! ás dez! no café da Paz

Rosa, tiritando com frio, fazia esforços sobrehumanos para poder andar, e cada passo, que a pobre cega dava, era acompanhado d'um suspiro surdo. O vento augmentou, e os flocos de neve, que ao principio eram raros, cahiam em maior abundancia. Rosinha, disse a cega, bem queria andar, mas não posso; deixa-me ficar. Avósinha, eu avisto a torre da igreja de S. Cosme. Estás bem certa d'isso?

O que avisto: palacios de poderosos, columnados de gelo; choupanas de Luz; corações de tritão em peitos de sereia; fios de aranha alando a Terra; a Humildade a chorar sob doceis de granadas; a Humanidade em arestas á mercê do vento, a mergulhar nos pantanos; monstros a florirem amor; e tudo a morrer para viver, a viver para morrer! converso as sereias, os tritões, as sombras dos Poetas.

Seu olhar virginal como as crianças Jamais disse do amor as cousas mansas; Jamais vergou da Força ao choque rude. Abrasa-a um fogo divinal secreto! eu sinto, mal a avisto, ao seu aspecto, O brio intenso e negro da Virtude. Terret, lustrat, agit proserpiua, Luna, Diana, Ima, supernas, feras, sceptro, fulgore, sagitta. Hontem fui atravez dos arvoredos, Os bons carvalhos épicos rugosos!

N'esse dia, como na vèspera, o tempo que me ficou livre das observações, empreguei-o a percorrer os arredores, levantando, como costumo, uma planta grosseira dos terrenos que avisto, tendo marcado tres milhas ao sul da nascente do Biceque, a nascente do rio Cuanavare, grande affluente do Cuito.

Meu Deus! meu Deus! quando me lembro agora De o ver brincar, e avisto novamente Seu pequenino Vulto transcendente, Mas tão perfeito e vivo como outrora! Julgo que ele ainda vive; e que, fóra, Fala em voz alta e brinca alegremente, E volve os olhos verdes para a gente, Dois berços de embalar a luz da aurora!

Rosa, tiritando com frio, fazia esforços sobrehumanos para poder andar, e cada passo, que a pobre cega dava, era acompanhado d'um suspiro surdo. O vento augmentou, e os flocos de neve, que ao principio eram raros, cahiam em maior abundancia. Rosinha, disse a cega, bem queria andar, mas não posso; deixa-me ficar. Avósinha, eu avisto a torre da igreja de S. Cosme. Estás bem certa d'isso?