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Os que achão dinheiro junto, Como herdeiros de seus pais, Fazendas, cópa de prata, E outros muitos cabedaes; Que espalhão tudo por vicios, Appetites, e funcções, Dando cabo do que tem Com loucas combinações, Talvez que mais se acautelem, Se disto se recordarem: A Gallinha espalha, espalha, Para os mais se aproveitarem.

D'est'arte, as paixões são innocentes e ao mesmo tempo substanciaes como um caldo de gallinha. As relações epistolares não derrancam a pureza das olhaduras. A carta, em regra, é declaração escripta que tolhe a poesia da declaração muda.

E Titó, com dous dedos, delicadamente, sacudio a ponta molle da orelha. Mas Gonçalo, repuxando as pantalonas, hesitava: Homem, eu ando com o estomago arrazado... E desde hontem á noite uma dôr nos rins, ou no figado, ou no baço, não sei bem, n'uma d'essas entranhas!... Até hoje, para o jantar, caldo de gallinha e gallinha cosida... Emfim! !

E. A minha avó diz que sim, que é signal de estar alguem para morrer. P. Essa resposta esperava eu. Pois fiquem os meninos sabendo, que não ha agouros, e que uivar um cão, ou cantar um canario, ou relinchar um cavallo, ou piar um mocho, ou cacarejar uma gallinha, ou miar um gato não tem influencia nenhuma nos acontecimentos humanos.

Durante a minha estada em casa do Silva Porto, viéram ali uns prêtos que traziam uma gallinha para fazer uns curativos, e o hortelão vendo-a disse, que tinha uma muito parecida com ella. Fôram estas palavras objecto de um mucano, em que o hortelão têve de pagar 16 côvados de algodão ao dono da gallinha.

Então, doutor? interrogou D. Aurelia. Enganei-me, minha senhora disse o medico julguei que um caldo de gallinha e algum socego reconfortaria a nossa doente, mas vejo agora que o remedio não está na cosinha, está tambem na botica.

Mas se teima em pedir Versos, E conselhos não supporta, Então perdôe, meu Menino, Póde bater a outra porta. Agradecendo alguns pratos, que despertárão a vontade de comer. Senhor, a dada Perdiz, Acerejada, e fresquinha, Veio emendar os estragos Da enjoativa gallinha; Esta ave he sempre odioza A melancólicos dentes; Faz lembrar ultimos caldos De perdidos doentes;

O amor litterario da phrase, e o enthusiasmo da copia, arrastavam-no a cousas, senão ridiculas, extravagantes. Não ter em casa uma gallinha para comer, enfermo, e confessal-o com orgulho, era de certo misturar á honradez natural uma ponta de affectação.

Eu por mim, repito, N'essa não caio eu... E de mais eu bem sei, minhas senhoras, Que me attendestes n'um serão inteiro Por não haver na sala algum solteiro... Sois boas, não sejaes enganadoras. Eu tenho trez filhos, eu sou velho, Disse-m'o ha pouco tempo uma visinha, E o maldito do espelho Tem-me mostrado até... pés de gallinha!... Vão muito longe as minhas primaveras.

Filha d'um antigo hortelão da Torre, crescida na Torre, cozinheira da Torre quando Gonçalo nascêra, sempre o tratára por «menino», e mesmo por «seu riquinho» até que elle partio para Coimbra e começou a ser, para ella e para o Bento, o «Sr. Doutor». E o Sr. Doutor, ao menos, devia tomar o caldinho de gallinha, que apurára desde o meio dia, cheirava que nem feito no céo!