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Atualizado: 26 de maio de 2025
Aquella egreja, tão serenamente alegre, tão aberta, o dia inteiro, ao generoso sol dos campos, tão gorgeada a ambas suas portas de passarinhos, tão garrida de espadanas sobre as campas do pavimento, e nos seus cinco altares tão ridente de flores silvestres, symbolo da alma refugida das tormentas do mundo para o ineffavel asylo da Fé e das Esperanças!
E este verde! oh! que bonitas pennas!» Infelizmente dois lindissimos passarinhos acabavam de declarar guerra um ao outro; o nosso futuro militar, sem ter estudado a questão politica do momento, tomou o mais vivo interesse no combate.
Nenhum d'elles ousára ir á estação esperar o comboio. Os passarinhos, se não pudessem encontrar um doce refugio nas arvores marginaes do rio Vizella, cairiam do ceu assados e depennados. Com uma soalheira d'aquellas, não havia nada que apetecesse tanto como o descanso e a sombra. De repente ouviu-se o silvo da locomotiva. Lá chegou o comboio! Pois deixal-o chegar! Quem vier, cá virá ter.
Dos simples passarinhos A musica sem arte concertada, D'entre os verdes raminhos, Tão suave não he, tão deleitosa A quem na selva umbrosa Com mente ouvindo-a está toda enlevada, Quanto a mi essa falla doce agrada, E o natural aviso, Que roubão a Mercurio sceptro e siso.
Ai! neste mundo só as lagrimas não têm termo! Cantae, ternos passarinhos; voae, mariposas gentis!
Adelaide primeiro fugira a escolhel-a para confidente, porque bem conhecia a sua indole sarcastica, e não queria expor os pobres passarinhos dos seus sonhos a terem a aza magoada por algum epigramma de Lucinda. Mas pouco a pouco Adelaide sentiu-se despeitada, por vêr que á sua boa amiga era tão completamente indifferente o estado do seu espirito.
O que é que mais desejas De tudo quanto existe? O amor? O que é que invejas Bom lyrio branco e triste?! Ó vil sorte mesquinha! E eterno desejar! Invejas a andorinha Que vôa pelo ar!? Nas brisas da tardinha Pára teu vôo um pouco; Ouve um poeta, um louco, Escuta-me andorinha! Um pouco deixa os ninhos; Attende as vãs loucuras, Tambem nas sepulturas Vôam os passarinhos!
E eu encostava aos vidros da janella a testa ardendo com febre, para ver a passagem d'aquellas duas velhinhas sympathicas, irmãs decerto, gemeas talvez, tão eguaes, com os cabellinhos bracos alisados sobre as testas enrugadas, as boccas reentrantes, os olhinhos apagados, tremulas, encolhidas como passarinhos com frio, com os mesmos fatos de luto, o mesmo ar tranquillo, o mesmo sorriso de bondade.
Á noite, com a cabeça deitada sobre a brancura virginal do travesseiro, a noviça suspirava e sorria, acalentada n'um sônho de creança! Ora vejam! Estava de pé, sobre o banco da cêrca, espreitando o ninho da magnolia. Os passarinhos implumes abriam soffregos o bico para receberem da mãe o alimento.
A mãe estava no ninho. Logo que sentiu ruido, levantou vôo para uma arvore proxima, saltando depois de ramo em ramo, dando gritos desolados, inquieta por ver os filhos á mercê de seres humanos. Laura sentiu um prazer quasi maternal, em metter pelos bicos dos passarinhos esfaimados, com a ponta do seu dedo côr de rosa, bocados de bolo, que previamente amolecia entre os labios.
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