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Ia reclinada para o canto de uma victoria, quasi deitada, morbida, abstrahida, indifferente, como se uma aureola invisivel a segregasse dos aspectos e dos ruidos da rua, grosseiros de mais para lhe tocarem. Tinha uma seducção hallucinante, vestida de verão, com uma simplicidade cheia de mimo e de frescura, uma graça que se adivinhava mais do que se via e que menos appetecia ver do que respirar.

Querem saber o que elle fez outro dia... o meu Totósinho... e affagava-o correndo-lhe a mão pelo dorso, n'uma boa caricia amoravel estava eu deitada, elle dorme no meu quarto o Totó e ouço-o gemer, gemer, parecia mesmo um christão, fóra a alma, chamo por elle, vem muito candongueiro...

Lembrou-se então que d'ali partira o grito que o amedrontára e, escumando de raiva, atirou-se contra a porta, berrando: Ladrões! Ladrões! No meio do quarto estava a criança deitada sobre uma caminha de fetos, pallida, mirrada, as mãosinhas de cera atadas sobre o peito com uma fita velha de seda roxa. E o pae e a mãe, ao lado do cadaver do filho, choravam mansamente.

Ai! exclamou a velha, rompendo n'um choro inconsolavel, se é tão difficil para quem se arrepende e unicamente peccou por palavras o alcançar o perdão do Senhor, quanto o não será para esses infelizes, que, como os meus filhos, peccam todos os dias por palavras e obras, e não têm no coração um vislumbre sequer do arrependimento. O ancião adormeceu com a cabeça deitada no madeiro da forca.

A marqueza de Chalinhy estava deitada, e os seus bellos cabellos louros formavam uma trança, que dando volta vinha propositadamente cahir-lhe sobre o rosto, como que para lhe encobrir a bocca e as faces. Estas duas feições que ficavam visiveis, perdiam-se na penumbra, mas os olhos brilhavam intensamente com o brilho da febre.

O adeus do cemiterio foi proferido pelo João Braz, um adeus tocante, com algum excesso de estylo para um caso tão urgente, mas, emfim, desculpavel. Deitada a de terra, cada um se foi arredando da cova, menos os seis, que assistiram ao trabalho posterior e indifferente dos coveiros. Não arredaram antes de vêr cheia a cova até acima, e depositadas sobre ellas as coroas funebres.

N'este quadro banal, depois do casamento: O sogro, a sogra, a esposa, um filho taludo E eu, muito aborrecido... a olhar p'ra aquillo tudo. Dolorosa Deitada sobre o esquife funerario E vista á chamma trémula dos cirios, Tinha a alvura das hostias do sacrario E a pallidez suavissima dos lirios. No seu rosto gentil e sorridente Havia a languidez da pomba mansa.

Parecia dormir serenamente, Immersa em vagos sonhos de creança. Annos passaram desde que morreu; Comtudo vibra intensa no meu ser, A sensação do beijo que me deu Poucos momentos antes de morrer. E julgo vel-a ainda á luz dos cirios, Deitada sobre o esquife funerario, Mais pallida que as petalas dos lirios, Mais branca do que as hostias do sacrario. Sonho de nupcias

Em nome do Padre, disse o capellão, do Filho e do Espirito, santa seja a sepultura a que ella é deitada, e que fique como em terra sagrada n'estas aguas do mar! Amen! murmuraram os marinheiros. Ao mar! disse lord Grenley com voz forte.

Era alta noite quando uma criada, vinda do campo havia pouco, se propôs pôr termo áquelle martirio, voltando a senhora. E explicava, muito sabida e vista nessas coisas: que era o demonio que estava ali, não deixando morrer a senhora, emquanto estivesse deitada sobre o lado esquerdo. Vingava-se assim de não lhe poder levar a alma, que era de Deus, pela muita bondade da Madre-Superiora.

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dormitavam

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