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Mas creia v. ex.^a que tanto faz ir como estar na cama... O homem, não pôde vêr pessoa alguma, pela simples razão de nunca ter estado de noite essa tal penitente imaginaria que se diz... Os tempos de acabaram, minha senhora, e quem reza gosta de o fazer com ostentação, á luz do dia, diante de toda a gente... não se vae pôr de noite, como os mochos e as corujas que chupam o azeite das lampadas, a piar miserias á porta dos templos desertos...

O piar das aves apenas se elevava para espalhar uma graça leve de vida alada; e mais natural parecia, entre o arvoredo sociavel, o ranger das sellas novas, onde pousavam, com balanço esbelto, as amazonas espartilhadas pelo grande Redfern.

Suspirou, olhou outra vez para a lua, e, ao voltar para dentro, ouviu o piar lugubre d'uma ave nocturna. Estremeceu, e, fechando a portaria, murmurou estarrecida: Jesus! Não sei o que o coração me adivinha!... E Maria Luiza?

E. A minha avó diz que sim, que é signal de estar alguem para morrer. P. Essa resposta esperava eu. Pois fiquem os meninos sabendo, que não ha agouros, e que uivar um cão, ou cantar um canario, ou relinchar um cavallo, ou piar um mocho, ou cacarejar uma gallinha, ou miar um gato não tem influencia nenhuma nos acontecimentos humanos.

Congraçaram-se as duas velleidades; o veneno amalgamou-se com a peçonha n'um grosseiro deleterio; o piar do mocho agoureiro contrastou singularmente com a avidez do abutre esfaimado! Fazia-se mister uma occasião opportuna, a fim de cada um poder expandir convenientemente os seus sentimentos.

Depois das cornetas, um rufar lento de tambores afastou-se para o lado do quartel; por baixo da janella um soldado, que se demorára n'alguma viella do castello, passou correndo; e das paredes da Misericordia sahia constantemente o agudo piar das corujas.

O vento do norte entrando pelas fendas das paredes sibillava tristemente no corredor, os vidros zuniam nos caixilhos de chumbo, as aves nocturnas, que habitavam as vastas chaminés do palacio, começavam a piar e aos ouvidos do Conde chegava a alegria da aldeia como nota extranha d'uma lingua esquecida. Meiados de novembro, as noites eram frias.

E recordo ainda quando me reteve meio domingo, depois da Missa, no cabeço, junto a um velho curral desmantellado, sob uma grande arvore, por que em torno havia quietação, doce aragem, um fino piar d'ave na ramaria, um murmurio de regato entre canas verdes, e por sobre a sébe, ao lado, um perfume, muito fino e muito fresco, de flores escondidas.

Helena, que com difficuldade levara a leitura da carta até este ponto, sentiu uma nuvem toldar-lhe a vista e, amarfanhando a carta, caiu de bruços sobre o leito num chôro convulsivo, murmurando em delirio, a voz cada vez mais apagada: A lua estava tão triste!... Um môcho, a piar mais triste, fez-me calafrios... E elle jurou-me que eu havia de ser feliz, muito feliz!.................................................................... ..........................................................................

A lua mosqueava-lhe o dorso em escamas lucidas. O archanjo da poesia com o seu cortejo de chimeras volateis, brincava na alamêda das fontes murmurosas, gemia com o piar tristonho das aves queridas da noite, e sentava-se na peanha dos cruzeiros, que a projecção da luz assombrava no chão. Eu estava profundamente melancolico.

Palavra Do Dia

dormitavam

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