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Atualizado: 17 de junho de 2025


Muito havia que andava embrenhado: o sol ía alto, e o dia calmoso: ao canto do rouxinol seguira o piar da cigarra. E encontrou uma fonte que rebentava de rochedo negro, e saltando de aresta em aresta vinha cahir em almacega tosca, onde o sol parecia dançar no bolir das ondasinhas, que fazia o despenho da cascata.

No piar velado e curto dos passaros ha um recolhimento e consciencia de ninho feliz. Em fila, a boiada volta dos pastos, cançada e farta, e vai ainda beberar ao tanque, onde o gotejar da agua sob a cruz é mais preguiçoso. Toca o sino a Ave-Marias. Em todos os casaes se está murmurando o nome de Nosso Senhor. Um carro retardado, pesado de matto, geme pela sombra da azinhaga.

Tambem ás vezes no cemiterio, no meio da concava sombra dos chorões, assim chilriam uns passarinhos que fogem quando presentem gente, porque estão habituados ao socego das campas. As sombras da casaria deserta apavoraram a noiva de X. Uma noite uma coruja fôra piar a uma das janellas do solar. A pobre senhora estremeceu e chorou. Acudiu o marido a abraçal-a meigamente.

Ao entrar na rua d'Amelia o coração bateu-lhe tão forte que teve de parar, suffocado; e pareceu-lhe melodioso o piar das corujas na velha Misericordia, que ha tantas semanas não ouvia. Que admiração quando elle appareceu na sala de jantar! Ditosos olhos que o vêem! Pensavamos que tinha morrido! Grande milagre!... Estava a snr.^a D. Maria da Assumpção, as Gansosos.

Com os dentes cerrados encarei o torpissimo padre: Sim senhor! um chinfrim!... Mas fique v. s.^a sabendo que o snr. patriarcha de Jerusalem me deu toda a razão, até me bateu no hombro e me disse: «Pois Theodorico, parabens, vossê portou-se como um pimpãoQue tem agora v. s.^a a piar?

Para mim tambem: por um argueiro duas vezes escapei á morte!... Pois não vi, ao sahir de Gaya, nem gato preto, nem chapim de sola para o ar, nem velha varrendo lixo: nem ouvi piar a coruja, nem uivar os cães! Valeu-me o anjo da Guarda... A mim não me quizeram matar; mas... parece-­me que me foi peior... Peior?!

Desmaia ao longe o sol... Que tardes estas De maguas tão profundas! Andam no ar exalações funestas Das rosas moribundas... Coas chuvas engrossaram as ribeiras. passam a gemer, Levando os esquelêtos das roseiras, Que acabam de morrer... Erguem-se ao ar as ramas desnudadas Das arvores agrestes; E as aves vão piar desconsoladas Á sombra dos ciprestes... Os ciprestes!

Abriu a janella. O céo estava tenebroso; a chuva cessára; o piar das corujas na Misericordia cortava o silencio.

E o nosso philosopho? O nosso philosopho, recolhendo-se alta noite, ía todo o caminho provando a si mesmo que não ha diabos no mundo, nem almas, nem talvez Deus; mas sentindo arripiarem-se-lhe os cabellos ao vêr dançar a phosphorescencia d'algum marnel, rezando o credo em cruz ao passar por algum cemiterio, benzendo-se ao ouvir piar algum mocho.

Ao passar, alta noite, pelo atalho da azenha, ouvia-se dentro o ruido trémulo da , o marulho triste da levada; e, como fazia um luar de primavera, vi destacar-se claramente no fundo azul do céo, agachada sobre o esgalho nodoso de uma figueira, que ficava ao lado em vez do alegre rouxinol, que ali cantava todas as noites uma coruja muito grande, a piar, a piar...

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