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Mas é preciso a chave que abre todos esses caixilhos. Talvez não pensasse em tal? Tenho-a aqui; roubei-a agora mesmo. Posso guardá-la por estes dias. O tempo está chuvoso e frio, de modo que não ventilarão a estufa por agora. Então? Aberto o caixilho, o senhor fingindo apontar ao alvo, aponta ao vaso da China e... O senhor ganha o premio, e eu fico a chuchar o dedo. Que? Ama a condessinha?

Na Europa Occidental e Septemtrional, em que as laminas de pedra e de marmore escasseiavam, guarneciam as janellas com caixilhos de madeira. As clara-boias muitas vezes não tinham cobertura, principalmente nos paizes meridionaes; e n'outros eram vedadas com laminas de pedras translucidas ou de placas de alabastro.

Chamam-se rosaes e são compostos de differentes maneiras. Nos paizes meridionaes continuaram a vedar os vãos das janellas com caixilhos rendilhados, de madeira ou de marmore. Os desenhos produzidos pelos recortes das travessas apresentam fórmas mais variadas e em harmonia com a ornamentação Roman; compõem-se quasi sempre de figuras geometricas.

As do rez-do-chão eram guarnecidas de vidros despolidos e protegidas por estóres; e as sacadas do primeiro e segundo andares não tinham outra particularidade senão aquella ligeira differença de côr dos vidros que attestam a grande antiguidade de certos caixilhos.

Os caixilhos recortados foram empregados até ao seculo XVI, na Grecia, Italia e Hespanha e ainda hoje no Oriente. Na Europa Occidental e Septentrional preferiam tapar as janellas com vidros pequenos assentes em caixilhos de madeira, mas, desde o seculo X, reunidos por meio de filetes de chumbo.

Era todo revestido de sêda rôxa, com paineis enternecedores em caixilhos floridos, contando os trabalhos do Senhor; as rendas da toalha do altar roçavam o chão tapetado; os santos de marfim e de madeira, com aureolas lustrosas, viviam n'um bosque de violetas e de camelias vermelhas.

Era uma das taes casas escuras, com vidraças de caixilhos brancos, retirada ao fundo de um jardim, nas grades do qual se entrelaçavam tão intimamente as folhas sempre verdes das Australias e os ramos floridos de japoneiras gigantes, que resguardavam de vistas curiosas as avenidas irregularmente traçadas por entre relva digna de uma paizagem ingleza. A casa tinha um andar apenas, além do mirante.

O vento do norte entrando pelas fendas das paredes sibillava tristemente no corredor, os vidros zuniam nos caixilhos de chumbo, as aves nocturnas, que habitavam as vastas chaminés do palacio, começavam a piar e aos ouvidos do Conde chegava a alegria da aldeia como nota extranha d'uma lingua esquecida. Meiados de novembro, as noites eram frias.

Uma estante de madeira enchia outro pedaço de parede, entre dois retratos negros com caixilhos negros; sobre uma das suas prateleiras repousavam duas espingardas; nas outras esperavam, espalhados, como os primeiros Doutores nas bancadas d'um concilio, alguns nobres livros, um Plutarcho, um Virgilio, a Odyssea, o Manual de Epictecto, as Chronicas de Froissart.

Os vidros, incolores ou pintados d'uma côr unica e de pequenas dimensões, eram antigamente collocados em caixilhos de madeira ou de cantaria. Depois do seculo X eram fixos por meio de pestanas de chumbo. Foi devido ao emprego do chumbo que conseguiram formar bellas vidraças pintadas, cuja historia vamos expôr succintamente. As vidraças dividem-se em duas classes: vidraças incolores e pintadas.