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Era isso que fazia choramingar Amelia: perder a estação da Vieira, o divertimento dos banhos!... Ir enterrar-se todo um verão n'aquelle sinistro casarão da Ricoça! A unica vez que fôra, ao fim da tarde, ficára estarrecida de medo. Tudo tão escuro, d'um echo tão concavo... Tinha a certeza que ia morrer, n'aquelle degredo.

Depois, quando desci os olhos para a Consuelo, que permanecia em baixo, como estarrecida, vi-lhe á flôr das palpebras duas lagrimas enormes, que tremiam, como duas gottas d'orvalho nas pétalas d'uma rosa! Até a natureza se enfeita para festejar tambem o Natal do Deus-Menino!

Suspirou, olhou outra vez para a lua, e, ao voltar para dentro, ouviu o piar lugubre d'uma ave nocturna. Estremeceu, e, fechando a portaria, murmurou estarrecida: Jesus! Não sei o que o coração me adivinha!... E Maria Luiza?

E pelo corredor recomeçou para Gracinha, que arfava, e para a Rosa, estarrecida, a historia do encontro, e o sujo ultrage, o tiro que falhára e os malandros lacerados a chicote, e o velho marchando como um captivo, a gemer pela estrada de Ramilde. Apertando o peito, n'um desmaio, Gracinha murmurou: Ai, Gonçalo! E se um dos homens estivesse morto!

Olha , meu Calisto, disse-me a Joanna Pedra, que ouvira dizer ao Manuel da Loja, que ouviu dizer ao compadre Francisco Lampreia, que veiu de Bragança que lhe disseram que tu mandaras ir de casa de um negociante mais de cem moedas de ouro!!! Fiquei estarrecida. Pois tu não recebes do rei dinheiro que te sobre? Em que affundes tu tantas moedas, homem? no que andas mettido, Calisto!

Marianna contemplava estarrecida estes e outros lances de loucura, ou os não menos medonhos da lethargia. E Thereza! bradava elle, surgindo subitamente do seu spasmo E aquella infeliz menina, que eu matei! Não hei de vêl-a mais, nunca mais! Ninguem me levará ao degredo a noticia da sua morte! E quando a eu chamar para que me veja morrer digno d'ella, quem te dirá que eu morri, ó martyr!

Permaneceu estarrecida alguns segundos, com os joelhos a prumo entre as mãos; depois, caíu de chofre sobre o travesseiro, e murmurou longo tempo palavras inintelligiveis. O barão tinha saído imperceptivel. D. Ludovina debruçou-se, debulhada em lagrimas, sobre o leito.

Todo um mundo cabe na cabeça d'um pobre doido. Estarrecida de pavôr, eu ficára-me a olha-la muito fixamente, a seguir o estranho espectaculo. Agarrava-me ás grades da varanda, como se n'uma vertigem algum vento de loucura me fosse levar tambem. Que terror infantil! N'um empedramento de irresolução pela piedade e pelo espanto, eu permanecia alli, sem gritos na bocca e sem lagrimas nos olhos! O meu pequeno coração modelava-se dolorosamente n'uma concentração profunda do soffrimento alheio!

Lembras-te do que te tenho dito? Os conselhos, os mimos... tristezas que eu soffro por causa de ti. Eh! Eh! Está decidido que aceitarás. Então conseguiu agarrar-lhe um braço, o que desligou Luiza das algemas nervosas que a sustinham, estarrecida, perante o sapo de cujo visco escorria tanta lascivia torva d'impotente. Houve uma lucta. Os cabellos de Luiza rolaram.

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