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O localista tem razão: é bom que a palavra virtude sirva de piedoso visco á liberalidade de pessoas, que desejam alguma vez, ao lerem-se virtuosas, experimentar a satisfação de se verem ir á posteridade na secção do noticiario. O noticiario! Ninguem, que me conste, aprofundou ainda o que esta palavra encerra em si de humanitario!

O clerigo, menoscabando as qualidades d'elle, invectiva-o: Medraria este rapaz Na côrte mais que ninguem, Porque não fazem bem Senão a quem menos faz Outras manchas tem assaz, Cada uma muito bôa: Nunca diz bem de pessoa, Nem verdade nunca a traz. Mexerica que por nada Revolverá San Francisco Que para a côrte é um visco, Que caça toda a manada.

E tu? Eu! nenhum! E, coitadinhos, iam tremulos como passarinhos quando a gente péga n'elles. Infelizes! pensei eu, vos espera o visco. Sabeis a origem da palavra districto? Sabeis qual a fórma geometrica do reino de Portugal? Não sabeis? Pobresinhos de vós, que ficareis a esvoaçar infructifera e desastradamente no visco da reprovação!

A fortuna desta empreza Consiste em armar-se o laço, Sem que sinta ser o braço, Que lho prepara, de Amor. Que elle vive como as aves, Que deixárão as pennas No visco do Caçador. Na força deste conselho O raivoso Deos socega, E á tropa a honra entrega De o fazer executar. Todos pertendem ganhá-la, Batem as azas ligeiros, E vão as armas buscar.

Lembras-te do que te tenho dito? Os conselhos, os mimos... tristezas que eu soffro por causa de ti. Eh! Eh! Está decidido que aceitarás. Então conseguiu agarrar-lhe um braço, o que desligou Luiza das algemas nervosas que a sustinham, estarrecida, perante o sapo de cujo visco escorria tanta lascivia torva d'impotente. Houve uma lucta. Os cabellos de Luiza rolaram.

E as tafulas cahindo a todo o risco, Bem como o passarinho cahe no visco: Vestidos de magnifico valor, Chailes, e mantas de mimosa côr. Muitas diversidades de filós, E outras taes tentações: pobres de nós!

Não se encontra em ti outro desafogo, Que não seja o do jôgo, jôgo, jôgo, Que he onde inda apparece algum dinheiro, E se faz officio de Banqueiro: Nelle se encartão mais os ajudantes, Socios olheiros, sempre vigilantes: Qual rapaz, que nas terras põe gaiola, Onde passaro mestre desenrola Agradavel gorgeio, com que chama, E as aves novas faz cahir na trama Das varas enviscadas da costella: Assim subtil Banqueiro arma a esparrella, Sendo passaro mestre, que appresenta De moedas em cruzios mais de oitenta, Que estão chamando ao visco os coitadinhos, Os quaes lhe vão cair, pobres patinhos!

Deixai tranqùilamente o boi lavrar a terra e seja a sua morte o termo natural da sua velhice. Contente-nos o velo do rebanho que nos livra da atmosfera agreste, e o leite que as cabras dão para nos nutrir: parti os vossos laços e as redes, não mais o visco engane a ave crédula.

Até então, era elle o companheiro inseparavel da Magdalena e dos filhos da Joaquina do Espinhal. Logo que principiava a nascer nos campos o centeio, o Simão preparava as palheiras com o visco, collocava-as em sitio apropriado, e escondido com os amigos entre as giestas dos vallados, espreitava d'ali que os pardaes cahissem. Jogava o eixo e o botão com os rapazes que sahiam da escola.

Resolvendo desfazer-se d'elle, abriu uma grande cóva na terra, cóva que ia ter a um profundo poço natural, e collocou n'ella um porco apenas com a cauda de fóra, e esta untada de visco, e ordenou ao filho que lhe trouxesse o porco senão que o matava.

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