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No mez de outubro proximo findo, concorreram á bibliotheca nacional de Lisboa 2:586 leitores, assim divididos: Leitura diurna: leitores, 1:092; volumes impressos, 2:061; manuscriptos, 49; visitantes, nacionaes e estrangeiros, 6. Leitura nocturna: leitores, 1:494; volumes impressos, 2:482; manuscriptos, 31.

Resignou-se ella devéras? Sepultou comeffeito, sob o gêlo apparente que veste de triplice mas falsa armadura o peito da mulher do norte, todo aquelle fogo intenso e íntimo que solapadamente lhe devora o coração? Não tenho esperanças de saber nada d'isso aqui. So pude descubrir que, no dia immediato á scena nocturna das Claras, Fr.

Ah! meu amigo, creia que o que senti, inexplicavel como é, não foi por si, graças a Deus, foi por alguem que eu não conheço, que vou encontrar talvez, que não vi ainda. Sabe? Foi um pressentimento... Ahi está! Como o luar é traiçoeiro, meu Deus! E eu que estou velha! Eu ia responder, rir. Uma luz brilhou a distancia na bruma nocturna: o capitão approximou-se: Conhecem aquella luz?

A lua estava em quarto minguante, o céu limpido e de um azul escuro carregado onde as estrellas brilham de uma maneira extraordinaria. A brisa nocturna roubava a essencia perfumada das flôres, e, sempre prodiga, espargia pelo ambiente como se tivesse envergonhado d'aquella usurpação. N'um relogio de torre soou a meia-noite.

Poder-me-ha dar uma explicação... edificante... d'esta sua excursão nocturna? Obsta apenas a que eu lh'a , sr. Henrique de Souzellas, a falta de uma pequena formalidade: a de lhe reconhecer o direito de interrogar-me. Muito bem. Cada vez confirmo mais a minha ideia.

Foi isso que jurou, ou antes que não procuraria ser visto? perguntou Magdalena, sorrindo. Veja qual d'esses juramentos será mais em harmonia com os seus actos. A lembrança da excursão nocturna aos Cannaviaes, para espiar Magdalena, tirou a Augusto o animo de responder. Magdalena comprehendeu aquelle embaraço, e não insistiu.

E quando a luz do sol o mundo alegra, Chrysalida nocturna, a sós commigo, Abraço a minha dôr! Dôr inutil! Se a flôr, que ao céo envia Seus balsamos, se esfolha, e tu no espaço Achas depois seus atomos subtis; Inda has-de ouvir a voz que ouviste um dia, Como a sua Leonor inda ouve o Tasso!... Dante... a sua Beatriz!

Os tempos de coruja tinham acabado, porque não carecia mais de pactuar com as tontices do pae; rei agora , seria o falcão. Mas para ser verdadeiramente rei, teria de vestir ainda muitas vezes o habito da ave nocturna, até vêr por terra o poder d'essa fidalguia que os erros do pae tinham ensoberbado. Isto, porém, não satisfazia ainda as suas largas ambições.

A Virgem sorria e o seu collo turgido ondulava de ventura, em quanto o patriarcha, ajoelhado, contemplava o grupo, aureolado pelo clarão da fogueira, cuja chamma resurgira ao sopro da brisa nocturna. Fóra resoavam canticos; vozes, sons de harpas enchiam o espaço. Por vezes um clarão relampejava diante da gruta á esplendida passagem rapida de um anjo.

Nem uma nuvem occupava n'esse instante um espaço do firmamento. Ao longe, á direita da terra firme, tremulava uma pequena luz. A agua do rio, no fim da vasante, esgueirava-se pelo costado da canôa n'um murmurio dolente. A súbitas, na solemnidade do silencio, resoou um grito d'ave nocturna.