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Quantas vezes não teria comparado o oceano com as grandes revoluções da historia, pelo seu correr impetuoso, pelo seu rugir leonino?

Do meu peito o rugir não sabe em que se esconda, E vae saír de mim, como em torpel a onda, Tudo o que hei suffocado, e tudo o que hei soffrido! Escuta-me, ó mulher, apura o teu sentido, E deixa de cuidar n'essa paixão agora, Que é maior a paixão que todo me devora!

Aquella ponte, vacillante sobre tal pégo e entre taes escarpas, com poucas braças de ceo por cima, e por baixo de si o rugir de tantas aguas, as sensações de um bello horror.

A noite tenebrosa, a noite dos horrores, Estendia feroz as suas negras cores Sobre a Europa abatida e sobre a terra inteira; Apenas o clarão sinistro da fogueira Illuminava a custo aquella triste scena; Sentia-se um rumor como o rugir da hyena, Havia um cheiro forte e acre e nauseabundo Subindo em espiraes pelo azul profundo; A carne a crepitar!.. Os gritos lancinantes!.. Como orgia infernal de velhos Corybantes!

Pelo lado da conveniencia quasi é escusado dizer uma palavra entre a pedra e o livro; entre o luxo de uma praça pública, e o alimento intellectual da juventude; entre o obelisco que desaba ao rugir do volcão subterraneo, ou do volcão popular ainda mais estupidamente assolador, e o monumento prolífico da sciencia, que, uma vez derramada, não destroem nem as revoluções dos homens nem as da natureza: não é possivel discutir preferencias, tanto porque a discussão fôra ridicula, como porque responsaveis para com o futuro, elle teria direito de condemnar-nos por lhe havermos legado em logar de um instrumento de civilisação para todo o país, uma pública-fórma de um velho dixe romano, para adornar ou obstruir uma praça da capital.

A voz de Deus Ribombará como um trovão gigante, E o vento ha de levar para distante, Onde não haja terra, mar, ou ceus, As ultimas parcellas do monturo A que chamamos hoje humanidade! Álerta! vae rugir a tempestade! Confia em Deus! Espera no futuro! Voltando-se e vendo Gamaliel, não pode reprimir a sua surpreza: Gamaliel?! GAMALIEL que pouco antes chegára da cidade, ouviu todo o falar de João.

Deixamos cada syllaba injectar-nos o seu mortal veneno, sentimos rugir dentro em nós a impotente e dolorosa cholera do homem ultrajado, que não sabe d'onde vem a tempestade, e que, não tendo a faculdade de se vingar d'ella, não tem força para a esquecer.

Ignez! ninguem melhor descreveria Como Camões, em ondas de harmonia. Esse poema de paixão querida, Em que passaste a efflorescente vida, Aos montes ensinando e ás hervinhas O nome que no peito escripto tinhas... Á flor das ondas, tenebrosamente Entre o rugir dos fortes vendavaes Olhando os occeanos frente a frente, Como um monstro das lendas medievaes;

E breve os campos da Hespanha talados, as suas aldeias arrasadas, os seus valentes postos á espada, pagaram injurias de sessenta annos. E na terra adubada com cinzas e sangue se lançaram sementes de malevolencia perpetua entre as duas nações. Ai de nós, ai da patria, se o leão da Iberia podesse rugir solto pelas nossas montanhas, e vir acoutar-se debaixo de nossos tectos!

Guiada por luz ingente D'esse fanal que não mente, p'ra ti desprende o vôo... Oh! quem tem essa luz querida, Não tem outra promettida, Não pode amar outra vida... Senhor! eu busco-te... eu vou! Coimbra, 1861 Além na solidão, sobre os desertos, Tu te ergues altiva e apontas céos; E deixas, sobranceira ás tempestades, Rugir de um mar de areia os escarcéos! Tu ! Quem te creou?