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Que elle desconfia; ella sahe muitas vezes, distrahe-se, absorve-se, apparece-lhe triste ou alegre, sem motivo, e o marido começa a ameaçal-a. Ameaçal-a de que? Digo-lhe que, antes de qualquer excesso, era melhor deixal-o, para viver commigo, publicamente, um para o outro. Adriana escuta-me pensativa, cheia de Eva, namorada do demonio, que lhe sussurra de fóra o que o coração lhe diz de dentro.

Coração affeito á mágoa Da esperança desconfia: Desalenta, e em viva frágoa,

Laura deu-lhe um beijo tranquillo, e limitou-se a recommendar-lhe: Volta depressa, pensa em mim e n'elle!... O visconde calculou: Não desconfia de nada! E Laura dizia para comsigo: Não suppõe que eu adivinhei tudo! O duello A entrevista entre o pae e o filho foi grave e terna. Antonino não dissimulou o perigo que corria, batendo-se com um adversario tão habil como pouco escrupuloso.

89 "Em tão longo caminho e duvidoso Por perdidos as gentes nos julgavam; As mulheres c'um choro piedoso, Os homens com suspiros que arrancavam; Mães, esposas, irmãs, que o temeroso Amor mais desconfia, acrescentavam A desesperarão, e frio medo De nos não tornar a ver tão cedo.

No entretanto, Manuel de Mendonça descendo a calçada das Necessidades dirigia-se para bordo. «Felizmente, pensava Magdalena, Manuel de Mendonça nem sequer desconfia que Tristão de Almeida foi Felix Justino de Araujo e muito menos Domingos de Andrade. Poderei conseguir tudo sem comprometter meu pae.

Dizia Taveira ao seu hospede: Aposto mil contra um... aposto! O que? perguntou Azevedo. Que Corinna te ama, e te ama de véras! A esconder-se do pae para te fallar! ha nada mais persuasivo! Quando uma menina se confia n'um confidente, e desconfia de seu pae, e se esconde d'um terceiro para dizer ao medianeiro que volte com o outro quando o papá estiver jogando; e quando esse outro... és tu!...

Nunca em prazeres passados Tive firmeza segura. Antes tão arrebatados, Qu'inda não erão chegados, Quando mos levou ventura. E como quem desconfia Ter em tal sorte mudança, No meio desta porfia, De quanto bem pretendia Foi-se gastando a esperança. Não tive por desatino A occasião de perdella; Mas foi culpa do destino, Que a ninguem, como mais dino, Amor pudéra sostella.

Podião ser felices meus amores Quando por ouro o amor se não vendia: de palavras Nize desconfia, crê ou em dinheiro, ou em penhores. Vio-me assaltado d'ancias, e temores Quando na porta irada mão batia: Por costume infeliz ella sabia Que era algum dos cansados acredores.

Elle que está desprevenido e é generoso e de nada desconfia, não examinará os floretes; de modo que, com alguma habilidade da tua parte, poderás escolher um florete sem botão, e por meio de uma bem dirigida estocada fazer-lhe pagar a morte de teu pae. Como o rei disse, Laerte o fará; mesmo envenenarei a ponta do meu florete. Comprei a um empirico uma droga mortal.

Verdadeiramente, a gente não sabe se os doudos são os que vêem cousas estranhas, se somos nós que não vemos senão trivialidades. Gerard de Nerval pende a crêr que os doudos são os que tem o condão extraordinario de vêr o invisivel aos parvoeirões. Regra geral: assim que um homem descamba da linha recta que vai desde o almoço até á cêa através do jantar, a razão humana desconfia d'elle.

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