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Atualizado: 26 de julho de 2025
Insultei esse homem, sabendo bem quem elle era, e conhecendo o risco que corria. Se eu recusasse a bater-me hoje, elle ámanhã offender-me-hia por fórma que fosse então inevitavel o duello. Minha mulher não desconfia agora que eu fui desafiado, e podia ser informada do novo conflicto que se daria de futuro. Peço-lhes, pois, que me deixem terminar este negocio sem perda de tempo.
Mas logo, reconsiderando, medindo-o, fez pé atrás como quem desconfia do sujeito e se prepara para se pôr a salvo, no caso de perigo. Não se assuste, disse-lhe o recem-chegado, observando aquele gesto, eu não sou quem pensa... pelo contrário. Ah! Sou dos fieis. Trago-lhe aqui uma carta da Galisa... E levou a mão ao bôlso.
O herbanario proseguiu: Emfim... A desconfiança é um achaque de velhice e nem sempre os mais felizes são os mais acautelados. Deus que vele, se os bons lhe merecem ainda a graça da sua protecção. O tio Vicente desconfia do primo Henrique? perguntou Angelo, rindo. Primo?! repetiu o velho, admirado.
Ora estas sabenças d'alto cothurno, que se conversavam nas cêas do barão d'Holbach e nos jantares de madame de Tencin, levaram a mulher franceza ao desvergonhamento, a que só póde ser cauterio a verdadeira religião; não a religião das missões e dos missionarios, mas a religião de Deus. O proverbio popular desconfia da mulher que sabe latim; eu desconfio da mulher que sabe mais do que latim.
O peito bem arcado, de folego fundo, como um folle de forja; as mãos ainda escuras, asperas, apesar do longo contacto com a alvura e doçura das hostias; o carão côr de couro curtido, com um sobre-tom azul nos queixos escanhoados; a corôa livida entre o cabello mais negro e grosso que pellos de clina; os dentes escaroladamente brancos tudo n'elle pertence a essa forte plebe agricola de onde sahiu, e que ainda hoje em Portugal fornece á Egreja todo o seu pessoal, pelo desejo de se alliar e de se apoiar á unica grande instituição humana que realmente comprehende e de que não desconfia.
Repito: porque não vão estes impostores queimar o incenso das suas angelicas adorações aos pés d'uma donzellinha d'olhos timidos, e faces purpurinas? Não é tão bello surprehender o pejo da innocencia!? Não ha tanta poesia n'aquellas lagrimas de um primeiro amor que desconfia da sombra de uma mulher, que passa ao longe do seu Medro!
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