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Saltei, com o caixote da Reliquia estreitado ao coração... E, ao fundo do pateo triste, lageado de pedrinha, vi a snr.^a D. Patrocinio das Neves, vestida de sêdas negras, toucada de rendas negras, arreganhando no carão livido, sob os oculos defumados, as dentuças risonhas para mim! Oh, titi! Oh, menino!

As pestanas tẽe mostrado Ser raios, que abrazão vidas: Se não forão tão compridas, Tudo o mais era pintado: Ellas me tinhão levado A alma, sem o vós saberdes, Se não forão os olhos verdes. O mimo desse carão Nem pôr-lhe os olhos consente: O ser liso e transparente Rouba todo o coração: Inda assi achareis nação, Que lhe não peze de os verdes; Mas não seja co'os olhos verdes.

Como conhecêra o papá, e muitas vezes o acompanhará ao Mosteiro, tratou-me logo com authoridade e por você. Era um homem corpulento e solemne, calvo, com um carão livido, onde destacavam as sobrancelhas cerradas, densas e negras como carvão. Raras vezes penetrava na sala da titi sem atirar, logo da porta, uma noticia pavorosa. «Então, não sabem?

D. Garcia Viegas era um velho esgalgado e agil, d'escuro carão rapado, com uns miudos olhos coruscantes que merecêra a alcunha de Sabedor pela viveza e succulencia do seu dizer, as suas infinitas manhas de guerra, e a prenda de fallar latim mais doutamente que um Clerigo da Curia.

Este velho que pára nos patamares das escadas, gordo e molle, de cabellos brancos estacados, é o Gebo. Todo curvo, olha-vos com um olhar aguado e tonto. Ó Gebo! E elle, erguendo o carão afflicto: Anh?... E como este, outros assim. A toda a hora vae o enxurro humano polindo as pedras. A ventania açouta o casarão e passa, levando poeira de scisma, ais, para outro mundo ignoto.

Para tudo é preciso sorte. E curvado sobre os livros contando, murmurava mais baixo: E vão sete ... Sorte! sorte! A culpa é tua que não tens energia nenhuma. Procura! Deixas-te ficar espapaçado p'ra ahi... Tu o que queres é comer e dormir. Ó mulher!... E erguia o carão afflicto, onde batia a claridade de chapa. Viam-se-lhe os olhos aguados.

Bem claro mostrais Em vós fealdade: Não ha hi maldade, Que não precedais. De fresco carão Vos vejo ausente; Em vós he presente A condição. De ter perfeição Mui alheia estais; Mui muito alcançais De pouca razão. Vai o bem fugindo, Cresce o mal co'os annos, Vão-se descubrindo Co'o tempo os enganos. Amor e alegria. Menos tempo dura. Triste de quem fia Nos bens da ventura!

Eis-ahi verdadeiramente um Dono de homens! Compare esse semblante augusto com o perfil sôrno, obliquo e bigodoso d'um Napoleão III; com o focinho de bull-dog acorrentado d'um Bismarck; ou com o carão do Czar russo, um carão parado e affavel que podia ser o do seu Copeiro-Mór. Que chateza, que fealdade tacanha d'estes rostos de poderosos! D'onde provém isto?

Mas a velha erguera-se sobre o cotovêlo, e baixando a voz, com o magro carão accêso em odio: E aqui p'ra nós, a Amelia tem-se portado muito mal! Nunca lh'o hei de perdoar... Confessou-se ao abbade...

E batendo no pulpito, com gestos de quem chama a si o melhor da christandade, uma imponencia no carão, fechou trecho com um latinorio dos santos padres, faustoso e seraphico, que por sinal mereceu uma palavra irreverente ao lavrador dos Panascos.

Palavra Do Dia

stuart

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