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DELIO. Se o meu juizo cada qual consente, Tu, Ergasto, ao doce canto comêço; Tu responde, Laureno, juntamente: E eu fico que nenhum perca o seu preço. ERGASTO. Alcida, que na côr o leite puro, E a rosa da manhãa deixas vencida, Culpa he dos olhos teus, nelles o juro, Est'amor de qu'estás tão offendida.

Logo que o senhor, sem me explicar a causa da sua mudança, de repente me afastou da sociedade, como se faz ás pessoas incapazes de viverem n'ella, acceitei tambem, sem me queixar, o captiveiro, e supportei-o seis mezes como uma mulher culpada que expia a culpa com a paciencia muda. O snr.

Sobre quem deve recahir a culpa das nuvens que se acastellaram no futuro da vida dos noivos, a culpa das horas longas e plumbeas que os esperam, das recriminações azedas, que farão explosão mais tarde, e que levarão áquelle dôce lar tranquillo o desassocego, a duvida, a desillusão, e a algida tristeza desconsoladora de vermos as ridentes chimeras que se desfazem lugubremente, e que nunca mais resurgirão?

Pois, senhores, não sei que lhes faça: a culpa não é minha. Desde mil cento e tantos que começou Portugal, até mil oitocentos trinta e tantos que uns dizem que elle se restaurou, outros que o levou a breca, não sei que se passasse ou podesse passar n'esta terra coisa alguma pública ou particular, em que frade não entrasse.

Deus ao vêr em perigo os homens que estimava ordenou-lhes, para se lavarem da culpa, que matassem a seductora, e a enterrassem em seguida no centro de um escuro bosque.

O que ficou sobre elles pezando é o peccado contra a humanidade, por que bem conheciam os peccadores a sua culpa no momento em que a commetteram. Meu Deus, perdoai-lhes! Pedevol-o o genero humano ensinado por vossas lições e exemplos, e resgatado por vosso sangue. Conclusão em fórma de parabola

Mas Oleno, perdido por Lethea, Não lhe soffrendo Amor que supportasse Duro castigo em tanta formosura, Quiz a pena tomar da culpa alhea: Mas, porque a Morte Amor não apartasse, Ambos tornados são em pedra dura. Males, que contra mim vos conjurastes, Quanto ha de durar tão duro intento? Se dura, porque dure meu tormento, Baste-vos quanto ja me atormentastes.

Mas não era tudo tão bonito no quarto; as bonecas estavam no chão, e uma das meninas estava a chorar e a gritar; tinha deixado de noite as bonecas no chão e a porta do quarto aberta; a gata tinha entrado, tinha brincado com a boneca, e rasgou-lhe os vestidos de sêda e estragou-lhe as côres. A culpa é tua, gritou um dos meninos, porque não pozeste as cousas em ordem.

Não; porque posto que revestidas de um poder arbitrario, acima dellas ha tambem o arbitrio, que lhes inutilisa a energia moral, quando tentam usar della a bem da decencia publica; e porque, impossibilitadas de julgar por si essa alluvião de asquerosidades que diariamente sobem á scena, e além disso obrigadas por lei a ouvir sobre cada uma dellas o parecer de tres censores, que podem julgar bem ou mal, não se lhes ha de lançar em conta uma culpa que não é sua.

E eu mal adivinhava Que me viesse este dia, Que ha tantos que desejava. Se huns olhos por vos servir, Com o amor que vos conquista, Se atrevêrão a subir Os muros da vossa vista, Que culpa tẽe quem vos vir? E se esta minha affeição, Que vos serve de giolhos, Não fez êrro na tenção, Tomae vingança nos olhos, E deixae o coração. Ora agora me vem riso. Assi que vós sois, Senhor, De siso meu servidor?