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Durante a Renascença, e ainda atravez da Edade Média, tão insufficientemente conhecida no enigma da sua cultura artistica, os reis, os monges, os fidalgos, os burguezes enriquecidos ostentavam o fausto e a pompa hierarchica não sómente construindo palacios e castellos, que enobreciam os logares que elles habitavam, mas erigindo basilicas e cathedraes, em que se concentravam todos os esforços do talento de uma raça, e eram verdadeiramente os palacios do povo, doados magnanimamente pelos mais poderosos aos mais humildes, em nome de Deus, em nome do rei, em honra da patria.

Assim, na realidade, o unico monumento puro, completo e relativamente grande, que Portugal possue do Estylo Ogival, é o Mosteiro da Batalha; por isso mais detidamente o vamos estudar e descrever. Da Renascença não é tão accentuada a nossa pobreza. Durante os seculos XVI, XVII e XVIII reparou-se e construiu-se bastante entre nós.

Restaurações successivas, feitas em largos periodos, desnorteiam o observador. Exceptuando, pois, a fachada, do feio e pesado Estylo da Renascença dos principios ou meiados do seculo XVII, parece-nos ser esta egreja um soffrivel exemplar do romanico de transição.

Ninguem melhor do que Oliveira Martins, em sua Historia de Portugal, assignala o ponto de partida d'esse movimento revivificador, dizendo que os filhos de el-rei D. João I, abrindo as portas da nação á cultura da Renascença, chamando sabios, viajando, fundando bibliothecas, tinham lançado á dura terra do velho Portugal as sementes italianas.

Pena e desleixo grande, porque é elegante e graciosa a capellinha, lavrada de bons marmores, no melhor gôsto do decimo-sexto seculo, de renascença ja muito adiantada no classico: é um verdadeiro typo do stylo philippino, que tanto predomina n'essa epocha em toda a peninsula.

O quarto, um poema heroico glorificando os triumphos da Humanidade no concerto do Universo, e onde, sob uma fórma dramatica, reatámos as tradições gloriosas de Portugal no periodo de Renascença á futura solução do problema humano, sob um novo ideal de justiça.

Conhecia-o de o vêr nos cafés nocturnos, quasi sempre em companhia de mulheres faceis, estardalhando, contando façanhas de orgias nas vadrouilles de Montmartre; de quando em quando, como n'uma expansão, falava de um quadro que entrevira n'um museu, alguma luminosa festa da Renascença, um veneziano, ou preciosas figurinhas dos primitivos, simples e mal desenhadas, entre brocados de oiro.

Essa paixão naturalista da Renascença nos seus primeiros tempos, essa tenaz curiosidade scientifica, differia essencialmente do mysticismo religioso da Edade-média, eivado de phantasias kabbalisticas, e da ingenuidade das mythogenias primitivas.

Não são as fortes crenças da meia-edade que se elevam no arco agudo da ogiva; não é a relaxação florída do seculo quinze e desesseis que ja vacilla entre o byzantino e o classico, entre o mystico ideal do christianismo que arrefece e os symbolos materiaes do paganismo que acorda; não, aqui a renascença triumphou, e depois de triumphar, degenerou.

A renascença das artes estendeu-se não sómente á architectura, mas a todas as artes de desenho. A reacção favoravel para a architectura grega, romana ou classica, produziu-se primeiramente na Italia, onde nunca o estylo ogival tinha vigorado summamente, nem dominado com poder absoluto.

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