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Até o fim do seculo XVI artistas portuguezes, leonezes, castelhanos, valencianos, aragonezes, catalães, asturianos, tivemos um ideal commum nas letras, na architectura, na esculptura, na pintura, nas artes sumptuarias e nas artes industriaes, celebrando identicos feitos de guerra, de religião e de amor, servindo reis do mesmo sangue, heroes das mesmas aventuras, santos e santas da mesma invocação popular.

Os descobrimentos dos portuguezes nos seculos XV e XVI constituem uma das feições mais salientes da época, porventura a mais notavel da historia.

Alguns d'estes nomes jogam com o antigo systema de medidas abolidas no seculo XVI, quando se estabeleceu o systema novo, tendo por base o quartilho. A vasilha correspondente á velha medida, condemnada no reinado de D. Sebastião, sobreviveu porém na tradição e no costume.

Inutil me parece alludir ainda á dispersão das mais ricas peças do mobiliario portuguez do seculo XVI e d'essa segunda renascença artistica e industrial do nosso seculo XVIII.

O seculo XIII foi incontestavelmente o mais brilhante da Edade-Media; concentra e unidade, por assim dizer, aos trabalhos do pensamento humano, realisados nos anteriores seculos, prepara os thesouros de sciencia e de philosophia, que produziram a renascença artistica e litteraria do seculo XVI, a philosophica do seculo XVII e, emfim, os grandes movimentos sociaes e politicos dos seculos seguintes.

Foi , que eu pude tombar, rolar, precipitar-me do catholicismo suave, consolador, festivo, ameigador dos miseraveis, despresador dos poderosos suberbos, symbolisador, no seu culto, da igualdade ante Deus, para o anglicanismo perfumado, espartilhado, casquilho, tezo, aristocratico, nevoento, dizimador, intolerante, enxotador dos mendigos, camaroteiro dos templos; pude tombar, rolar, precipitar-me do vertice brilhante, d'onde derrama a sua eterna claridade o puro espirito do christianismo, no charco onde o mergulhou e affogou a vontade de um tyranno devasso do seculo XVI, e a van presumpção de sua filha, a pura, generosa, e sábia Isabel, especie de concilio Niceno de carne e osso para o protestantismo inglez.

Estas duas ultimas fórmas usaram-se durante os XV e XVI seculos. A ogiva inflexa serve muitas vezes de coroamento a um arco de terceiro ponto, durante a primeira metade do seculo XV, ou em chaveta, durante a segunda metade do seculo XV e principio do XVI.

Mulheres illustradas, se as houve em Portugal no seculo XVI, são umas que o snr. Pinheiro nos mostra em um dos admiraveis capitulos do seu livro. As paginas descriptivas de Uma academia feminina do seculo XVI quadrariam em livro da mais selecta historia do reinado de D. João III. Alli estão as Sigéas, que não gozam fama de pudentissimas escriptoras, se um poema erotico as não calumnía.

Assim, na realidade, o unico monumento puro, completo e relativamente grande, que Portugal possue do Estylo Ogival, é o Mosteiro da Batalha; por isso mais detidamente o vamos estudar e descrever. Da Renascença não é tão accentuada a nossa pobreza. Durante os seculos XVI, XVII e XVIII reparou-se e construiu-se bastante entre nós.

Turgot, ministro de Luiz XVI, no tempo da monarchia feudal queria exactamente isso: a resolução dos principios da justiça. Sabe a Republica Portugueza quem foi que impediu Turgot? Foi o povo. Não somos nós que o dizemos.