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E desse turbilhão nevoento de sensações, vontades, e habitos; densas oscillações impalpapeis de penas, prazeres, e esperanças, prolongadas até ao extremo limite que meus olhos viam, surdia emfim um phantasma enorme que subia, subia até ao céo, tristemente involvido em pallida mortalha.

Junto do mar, que erguia gravemente A tragica voz rouca, em quanto o vento Passava como o vôo d'um pensamento Que busca e hesita, inquieto e intermittente, Junto do mar sentei-me tristemente, Olhando o céo pesado e nevoento, E interroguei, scismando, esse lamento Que sahia das cousas, vagamente... Que inquieto desejo vos tortura, Seres elementares, força obscura? Em volta de que idea gravitaes?

Conheceu-a aquelle esclarecido arcebispo, cujos sonhos, na noite da demencia, o leitor ouviu no sublime desarranjo chamado A catastrophe. Est'outro escripto, menos nevoento e cerrado das turvações do delirio, tem especies em que o riso se trava com o compadecimento, e outras em que a compaixão d'aquelle distincto homem nos redobra o pezar de se haver perdido no vigor da idade tamanho espirito.

E ela em terra, esperando-vos, quando viésseis, se acaso viésseis, Iria beber nos rugidos do vosso amôr todo o vasto, Todo o nevoento e sinistro perfume das vossas vitórias, E através dos vossos espasmos silvaria um sabbat de vermelho e amarelo!

Tudo isto, por vezes, me apparecia como um programma indefinido, nevoento, pueril e idealista. Mas o desejo d'esta aventura original e epica me envolvera; e eu ia, arrebatado por elle, como uma folha secca n'uma rajada. Anhelei, suspirei por pisar a terra da China! Depois d'altos preparativos, apressados a punhados d'oiro, uma noite parti emfim para Marselha.

Sinto em volta de mim, tropel nevoento, Os Destinos e as Almas peregrinas! Insondavel problema!... Apavorado Recúa o pensamento!... E prostrado E estupido á força de fadiga, Fito inconsciente as sombras visionarias, Emquanto pelas praias solitarias Echoa, ó mar, a tua voz antiga.

Dentro em meu coração inerte e exangue Um silencio de morte se engolfava. E volvendo em redor olhos absortos, O mundo pareceu-me uma visão, Um grande mar de nevoa, de illusão, E a luz do sol como um luar de mortos... Como o espectro d'um mundo defuncto, Um farrapo de mundo, nevoento, Ruina aerea que sacode o vento, Sem cor, sem consistencia, sem conjuncto...

Foi , que eu pude tombar, rolar, precipitar-me do catholicismo suave, consolador, festivo, ameigador dos miseraveis, despresador dos poderosos suberbos, symbolisador, no seu culto, da igualdade ante Deus, para o anglicanismo perfumado, espartilhado, casquilho, tezo, aristocratico, nevoento, dizimador, intolerante, enxotador dos mendigos, camaroteiro dos templos; pude tombar, rolar, precipitar-me do vertice brilhante, d'onde derrama a sua eterna claridade o puro espirito do christianismo, no charco onde o mergulhou e affogou a vontade de um tyranno devasso do seculo XVI, e a van presumpção de sua filha, a pura, generosa, e sábia Isabel, especie de concilio Niceno de carne e osso para o protestantismo inglez.

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