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Dos goivos longe vejo o sentimento; Dos jasmins perto estou vendo o perigo; Dos malmequeres vejo o soffrimento. Deste me temerei como inimigo; Mas traz por armas salva, que he razão: Com ella acabará tambem comigo. As minhas vem a ser huma affeição, Que são os puros cravos misturados Co'a vontade sujeita, que he limão. Ai mosquetas, que sois d'amor cuidados! Ai crespa mangerona, que es prazer!

Errava além d'isso em toda a sala um aroma desconhecido, que tambem me pareceu oriental, como feito de rosas de Smyrna, mescladas a um fio de canella e mangerona. Fradique Mendes voltára de dentro, vestido com uma cabaia chineza! Cabaia de mandarim, de sêda verde, bordada a flôres de amendoeira que me maravilhou e que me intimidou.

Essa cobardia, porém, e o esforço para reter os protestos do meu enthusiasmo pelos Mestres da minha mocidade, suffocava-me, enchia-me de mal-estar: e anciava por abalar d'aquella sala onde, com tão bolorentas opiniões classicas, tanta rosa nas jarras e todas as molles exhalações de canella e mangerona, se respirava conjuntamente um ar abafadiço de Serralho e de Academia.

Huma carta vi eu de huma senhora, Muito desvanecida de Doutora, Cuja carta era em verso, e era de amores: Queixas de auzencias, zelos raladores; Quando tinha lido a mocetona As guerras de Alecrim, e Mangerona. A carta não me lembra até ao fim, Porém o seu principio vinha assim;

Herva se não verá, que alli criasse O monte ameno, triste ou venenosa, Senão que no centro as igualasse. Hortelãa, mangerona, alli respirão, Onde nem frio inverno, ou quente estio, As murchárão jamais, ou sêccas vírão. Dest'arte vai seguindo o curso o rio, O monte inhabitado e o deserto Sempre com verdes árvores sombrio.

Manná dos céos, e balsamos da Arabia Alli distillem; louros enverdeçam, Heras, nevados lirios! Basto rosal, com mil botões o abrace! Mangerona, tomilho e a flôr vermelha Que annuncia em queixumes De Ajax a dôr, n'um ai tinto em seu seio! Do Sado as Nymphas, nymphas do aureo Tejo E as indicas Nereas Com lagrimas a campa lhe humedeçam!» ............................................

Um rumor d'agua revolvida vinha pelo intersticio das folhas de madeira entre-cerradas, em mescla a um suave aroma de japana e mangerona sensualmente esmagadas em opoponax, diluidas na doce tepidez da agua. Marócas tomava o costumado banho da noite, com a porta aberta, na simples ingenuidade descuidosa da sua tranquilla innocencia de mulher que em nada de mau pensa.

Da candida cecem, das clavellinas, Da salva, mangerona e das mosquetas, Das rubicundas flores hyacinthinas, Muitas capellas tece, que de setas Lhe servem contra peitos de donzellas, A quem d'inveja traz sempre inquietas. Não são d'huma côr as flores bellas; Que humas esmalta verde, outras rosado, Entre as azues crescendo as amarellas.

Entretanto, como cahira a sexta hora judaica e findára o trabalho, vinham entrando obreiros das tinturarias visinhas, ennodoados de escarlate ou azul; escribas das synagogas apertando debaixo dos braços os seus tabularios; jardineiros com a fouce a tiracollo, o ramo de murta no turbante; alfaiates com uma longa agulha de ferro pendendo da orelha... Tocadores phenicios a um canto afinavam as harpas, tiravam suspiros das flautas de barro: e diante de nós rondavam duas prostitutas gregas de Tiberiade, com perucas amarellas, mostrando a ponta da lingua e sacudindo a roda da tunica d'onde voava um cheiro de mangerona.

O que ao principio se assimilhava a uma contenda de Alecrim e Mangerona, contenda em que de um lado pleiteava D. Gilvaz as excellencias d'aquella planta, e do outro D. Fuas proclamava as virtudes d'est'outra, transformou-se no correr dos tempos em uma batalha renhida, a que, por desgraça, não tem faltado as chufas que nada provam, nem os insultos que nada vencem.

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