United States or Hong Kong ? Vote for the TOP Country of the Week !


Ella cortava rosas, no rosal que extravasava de roda. As velhas aias tinham chegado entanto a pequeninos passos, arregaçando muito as suas sedas festivas; em carros de toldo, jumentos e mulas, a creadagem repleta, cantando, chalaçando, deixava S. Mathias caminho da aldeia. A viuva relanceou ainda os olhos por aquelles sitios, lentamente, como a impregnar a memoria d'aquella idyllica paisagem.

A mão engenhosa do pintor, não paga de me reproduzir, enchera de um rosal florescente o fundo do seu painelinho; era o poeta da Primavera, rodeado dos seus preteritos amores.

Vamos, musa, porém, a outros destinos, Mais franca seja, pois, nossa missão; Subâmos pela escada do bom senso, Que importa a gargalhada d'um villão . Agora, minha musa, á festa vamos Dos litt'ratos, que chamam de mão cheia; Eu quero o meu candil levar em punho Á festa, que de si é uma epopeia. Adeus, minha musa qu'rida, Vens hoje tão festival; Trazes as faces tão lindas Como a rosa no rosal.

Deus exalte o braço victorioso, que nos deu outra vez a terra de nossos paes, que fez nossos, a casa em que abrimos os olhos, o cemiterio aonde dormem os que nos amaram, a arvore que nos cobriu com a sombra a infancia e a velhice, e a fonte que ferve ao do rosal!... N'aquelle tempo, quando o mouro passava, baixavam todos a vista, porque elle era o senhor.

O dia ia em mais de meio, o sol queimava e os rapazes deitaram-se á sombra de um rosal bravo e pozeram-se a contar historias. Entre outras cousas fallaram no muito ouro que estava no monte por debaixo d'elles, e mostraram desejos de que lhes apparecesse o porteiro do castello para irem atraz d'elle e deitarem mão ao thesouro.

Geme-lhe no tumulo A viração. Vedes, alem... na relva... Junto ao rosal Flores que ha desfolhado O vendaval? Cobrem-lhe a lousa humilde; A creação Paga-lhe assim a divida De compaixão. Pobres, que amava tanto, Nunca, ao passar, Choram, curvando a fronte Para rezar. Nunca, ao romper do dia, O lavrador Pára e lamenta a sorte Do bom reitor.

Um espelho de crystal de Veneza, onde os amores brincavam com frechas e carcazes, coloridos sobre o vidro, por mãos de fadas, entre um rosal de perfeito esmalte, n'um berço de verdura e de papoulas, encaixilhado em ebano, aberto a buril, nos cantos, em prata dourada, repousava sobre uma farda de archeiro, coeva dos devaneios da côrte de D. João V, e reliquia marcial, talvez, dos delirios asceticos do mosteiro de Odivellas.

Os cocheiros tinham vindo; e sob o pingalim, os cavallos arrancaram o break d'ao da oliveira, em direitura á estrada. Adeus, disse a viuva, apertando ao seio as rosas que colhera no rosal. Zarco parado, as mãos cahidas, ficára imbecilmente de , todo vasio de reacção. Eh, esperem, gritou de repente aos cocheiros. O break tinha outra vez parado.

¡Salvè, principio e fim dos meus passeios! ¡Salvè, ó tu, cujo tecto, alva casinha, cobre ha perto de um lustro os meus autores, meus castellos no ar, meus faceis versos! ¡Salvè, co'o teu rosal; co'as tuas limas, festivo ornato das paredes brancas; co'o teu portão patente oppresso de heras; e co'a tua nogueira; e co'o teu cedro, brasão futuro do obumbrado pateo! ¡Salvè outra vez, meu presbytério! ¡Salvè!

Nunca taes homens souberam Ler na face da mulher, Em seus olhos aprender Nunca taes homens quizeram. Não viram manar-lhe a flux Dos labios celeste riso? Não viram do paraiso Nos olhos accesa a luz? Não é d'anjo a voz macia, Que, vencendo almo pudor, Te diz ternura e amor Com tão mimosa harmonia? Aquelle encanto seu, Graças e mimos d'ella, Aquella rosa tão bella Não vem do rosal do céo?

Palavra Do Dia

líbia

Outros Procurando