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Forjou a mão de Deus no sol teus raios!... D'ahi todo o esplendor, todo o prestigio Do teu almo poder! o grão prodigio Das tuas concepções, Que em marmore e crystal, em prata e ouro, E em tellas formossissimas, transmittes De mão em mão, sem conta, e sem limites, Ás novas gerações!...

Oh sim! sim! Velae guardas de Ceuta! Outras portas o amor nos abriu; Nossa estrella dos céus nos sorriu; O caminho, o caminho é por ! Noite placida e formosa, Noite grata a um vivo affecto, Para nós no torvo aspecto Te deslisa almo prazer! Bella noite silenciosa, propicia ao nosso intento; Com teu véu cobre o momento Do partir e do volver!

Mal que chega o inverno, gelam-se as aguas, morrem de frio os passarinhos implumes nos pobres ninhos devastados pela procella, a neve mata as flôres, embacia-se o clarão da lua, desmaia a luz e affrouxa o almo calor do sol, não ha perfumes nem galas, e ai de quem intentasse dançar nos ares quando o graniso cae! Coitados dos pobres duendes! Coitadas das gentís fadas!

Camões, de Miranda, Menezes; Hum Castilho, huns Andrades, hum Ferreira, Castro, Teive, Bernardes, e Silveira; George de Monte-Mór, Franco Barreto, Do almo Virgilio Traductor completo; Candido Lisitano Mestre da Arte, Hum Bacellar, que em meu louvor tem parte; Hum Matos Traductor do grande Tasso, Educado das Musas no regaço; Homens de gosto, de arte, e natureza, Honra da Lingoagem Portugueza!

¡Oh! ¡que viver, que almo viver te aguarda! beneficencia, paz, respeito, gozos, ¡quantos bens! ¡e esses bens quão longas eras! Mas nós... ¡ah! nossos dias fugitivos seculos são se á rosa se comparam, mas passam como a rosa a par dos cedros.

Ahi se achavam Em breve reúnidos todos quatro, Quando em meio era o dia do seu giro: Almo prazer em todos respirava, Deu-se a voz da partida, eil-os s'embarcam. Em sujo batel da roça, De cargas todo tomado, Entraram os quatro amigos Qual em pensar mais ousado: Cada um assentado Contemplava o borborinho Que se fazia sentir No tão pequeno barquinho.

Nunca taes homens souberam Ler na face da mulher, Em seus olhos aprender Nunca taes homens quizeram. Não viram manar-lhe a flux Dos labios celeste riso? Não viram do paraiso Nos olhos accesa a luz? Não é d'anjo a voz macia, Que, vencendo almo pudor, Te diz ternura e amor Com tão mimosa harmonia? Aquelle encanto seu, Graças e mimos d'ella, Aquella rosa tão bella Não vem do rosal do céo?

Debalde o Rouxinol, cantor de amores, Nos versos naturaes os sons varía, O límpido Mondego em vaõ serpêa C'um benigno susurro, entre boninas De lustroso matiz, almo perfume; Em vaõ se doira o Sol de luz mais viva, Os Ceos de mais pureza em vaõ se adornaõ Por divertir-te, ó Castro: Objectos de alegria Amor enjoaõ Se Amor he desgraçado.

O sentido era pouco mais ou menos este: ! sem mêdo enchei os copos De vinho, côr de rubim; Levem-o aos labios as damas; Consagral-o-hão assim. No peito o vinho alimenta Da amizade o almo calor, E o engenho d'elle regado, Ascende em vôo maior. Enchei os copos, fiae-vos N'esta bebida de reis Com tanto que... Estava escripto que os dotes vocaes e os talentos artisticos de Mr.

Na flor, na planta, no mimoso fructo, Nos rostos varios, e animaes diversos, Nos sons, nas côres, na minha alma o vejo, Almo thesouro da Clemencia eterna.

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