United States or Yemen ? Vote for the TOP Country of the Week !


«Muitos tenho apertado entre meus dedos que se hão finado n'um febril delirio, e teem-me dito os ultimos segredos, com suas bocas lividas de lyrio. Dormem alguns á sombra d'arvoredos; mas outros para mais mortal martyrio, ninguem lhe importa em seu desprezo fundo onde estão os seus ossos sobre o mundo! «Gigantes craneos de candente lava teem repousado no meu magro peito!

Sob a arcada dois vultos estão deitados: são Lauso e Fábio, tambem soldados de Tiberio, porque as sentinellas foram reforçadas na vespera por ordem de Poncio. AMPÍO, tocando com o no corpo de um dos que dormem: Erguei-vos, camaradas, pois não deve O negro deus do somno tal imperio Exercer sobre vós, quando do Olympo Cáem com furia as cóleras de Jove.

Sempre gostastes de galhofa, como succede a todos os mandriões, que comem bem e dormem commodamente á custa do suor alheio. Vieram á folia politica os procuradores do povo, eleitos tambem pelo clero e nobreza das cidades e villas: vieram ahi os padres e os fidalgos. Apraziam-vos estes espectaculos em que o povo fazia o papel de urso.

Deste affecto extraordinario, mas não excepcional, resultou dizer-lhe eu, meu querido amigo, quer falando, quer escrevendo, que aspirava fervorosamente a ser sepultado no seu jazigo da Lapa. E bem certo que, para além da campa, ha o que quer que seja que ainda nos prende ás coisas mortaes. Sei que no seu jazigo dormem o somno infinito seus extremosos progenitores.

Eram apenas um punhado; a morte ceifou os mais delles; o resto não tem força senão para pranteiar sobre as ruinas da patria. E o vidente pranteiará com elles, porque o Senhor lhe amostrou o futuro. Se os homens do desterro e das tempestades podessem levantar-se da sua jazida, a terra de antigas glorias ainda seria salva: mas elles dormem o perpetuo somno do repouso.

Bem lindos corpos onde a morta crava seus dentes, dormem sob o ceu perfeito! Mas, quando um genio como tu, no leito mata ao abandono a geração escrava, pelo universo, cumplice sombrio, corre um remorso, como um calafrio. «Por isso eu vim colher-te, inda tremente logo que expires, ó Genio, sem confortos, a lagrima de marmore imponente, que se gela nas palpebras dos mortos.

Classico em toda a extensão da palavra, respeito a arte antiga, admiro a boa ordem das Pastoris de Longus, do Jumento de Lucius de Patras, e outros venerandos monumentos da arte adulta, cuja leitura não aconselho áquelles que dormem as suas horas, sem o recurso do láudanum.

Nos rotundos toneis e nas cubas inchadas, Panças monumentaes prenhes de gargalhadas, Dormem alegremente e silenciosamente Os trinta mil pifões que o Padre-Omnipotente, Em seu alto designio e enfinita bondade, Destinou para o odre insaciavel do abade.

Com morriões e arnezes abolados, Confuso mixto que por cima avulta D'innumeraveis ataúdes, onde Enfileirados os defunctos dormem: Podes vê-los em lugubre apparato, Ao macilento albor que inda os visita Por fisgas breves de sombrias grades.

CLAUDIA indolente, para Geda: Ali tens quem me trouxe para o exilio! Se não dormem Plutão nem Proserpina, Hão de cedo chamal-o ao domicilio Onde cáem as victimas da Morte! Muito ironica: Que inspiração divina Eu tive ao escolher este consorte! Com um gesto ordena a Geda que se retire. Ergue-se do coxim, e adiantando-se para Poncio, que não a viu: Que novas trazes, Poncio?

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando