United States or Sint Maarten ? Vote for the TOP Country of the Week !


Crava teus olhos nos meus; Inda um'hora de ventura, De amor, de alegria infinda Sorrindo nos olhos teus: Um beijo, mais outro ainda, O derradeiro: oh! adeus! Abril de 1857. Na flor da vida, formosa, Ingenua, casta, innocente, Eras tu no mundo, rosa! Quem te arrojou de repente Para o abysmo fatal! Viste um dia o sol de abril; O teu seio virginal Sorriu alegre e gentil.

E, para acalmar o vehemente anhelo insatisfeito, espoja-se, crava os dentes no solo, esfrega as faces e a fronte no logar onde a agua, escorrendo do corpo da rapariga, tinha ensopado a areia, enchendo-a de frescura.

Beija, Amigo, os teus grilhões; Hum para o outro erão feitos Os vossos bons corações; Crava em vossos ternos peitos Santo Amor os seus farpões; Onde achas pessoa estranha, Que não contrafaça o rosto, Porque , que assim te ganha? Quem he que na pena, ou gosto, Com verdade te acompanha?

Tu puzeste em mim teus olhos, E eu fui pôr em Marcia os meus; Que me paga mil extremos, Assim como eu pago os teus; Marcia, que em alçando os olhos, Mil settas nesta alma crava; E em cuja caza tu tens A dita de ser escrava; Tens-me a mim por companheiro; Temos o mesmo Senhor; Tu, por cazos da fortuna, Eu, por castigo de Amor;

Vêde além outra, que crava as unhas no menino, que tem ao peito, para que os dolorosos vagidos da creança accusem a fome, e a seccura d'aquelle seio, que tem dentro morto o coração. «Diante d'este quadro hediondo, tenho duvidado do amor materno!

Nos hombros me acena Com brando raminho; E logo me ordena Que siga o caminho. Por entre a espessura Do bosque me avanço: E a traz da ventura Incauto me lanço. tinha calcado Os montes mais duros: C'o peito rasgado Os rios escuros. Eis que huma serpente A lingua vibrando, Me crava o seu dente, Me deixa espirando. Então surprendida Da dôr que a traspassa, Minha alma ferida Aos beiços se passa.

Por duas vezes lhe fazem saltar fóra da cabeça o casco com pedradas que lhe atiram. Mas elle não se estonteia nem recua; põe-n'o de novo e continua na tremenda lucta. Agora é uma flecha que se lhe crava na face, mas elle cresce sobre o audacioso, embebendo-lhe a lança no corpo! Outra flecha trespassa-lhe o braço direito quando elle vai a desembainhar a espada, que fica na bainha.

Depois respondeu com ar de mysteriosa confidencia: Diga-me; não passa frequentes vezes pela rua de...? Porque? perguntou Frederico espantado. E, levando os olhos baixos até ao meio do comprimento da rua, quando chega a este ponto não os levanta instinctivamente, e não os crava n'uma varanda onde não ha flores nos vasos?

Porque a certeza de que os meus vinte mil reis por mez e o meu geito encolhido de enguiço me excluiam para sempre d'essas alegrias sociaes vinha-me então ferir o peito como uma frecha que se crava n'um tronco, e fica muito tempo vibrando!

Nem a acorda sequer, mas por instantes No seu rosto encantado crava os olhos. Se de subito agora despertasse, A infeliz nesse olhar sentíra a morte! Pela fronte do principe traído, Frio corre o suor, e á luz da lampada Estremecem brilhando as grossas bagas. E ella dorme! Oh! mal sabe que os seus dias Nesse instante fatal foram contados!

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando