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Bem junto delle hum velho reuerente, Cos giolhos no chão, de quando em quando Lhe daua a verde folha da erua ardente Que a ſeu coſtume eſtaua ruminando: Hum Bramene, peſſoa preminente, Pera o Gama vem com paſſo brando, Pera que ao grande Principe o apreſente, Que diante lhe acena que ſe aſſente.

A guarnição sóbe ás vergas, alastrando-se de um bordo e d'outro, e acena para terra ao som de vivas! Agitam-se lenços na praia, correspondendo ás saudações de bordo. Um fremito percorre os que estão no cruzador...

Os ais da minha dôr A ti o que te importam? Teus olhos nem supportam A minha vista ao ! Que mimos me confortam? Que dôce luz me acena? Eu tenho muita pena De ter nascido até!

88 Qual no corro sanguino o ledo amante, Vendo a formosa dama desejada, O touro busca, e pondo-se diante, Salta, corre, sibila, acena, e brada, Mas o animal atroce, nesse instante, Com a fronte cornígera inclinada, Bramando duro corre, e os olhos cerra, Derriba, fere e mata, e põe por terra: 89 Eis nos batéis o fogo se levanta Na furiosa e dura artilharia, A plúmbea péla mata, o brado espanta, Ferido o ar retumba e assovia: O coração dos Mouros se quebranta, O temor grande o sangue lhe resfria.

58 Bem junto dele um velho reverente, Com os giolhos no chão, de quando em quando Lhe dava a verde folha da erva ardente, Que a seu costume estava ruminando. Um Brâmene, pessoa proeminente, Para o Gama vem com passo brando, Para que ao grande Príncipe o apresente, Que diante lhe acena que se assente.

Espiritos pobres e tacanhos que se lamentam a cada segundo, dizendo que lhes peza a vida, empallidecem quando a morte de longe lhes acena com as suas azas, brancas para elles que sopezam constantemente a desgraça nas suas longas noites de interminavel soffrimento. Receiam morrer! Elles que deviam tomar a existencia com um eterno castigo!

Que doce luz me acena? Eu tenho muita pena De ter nascido até! Quizera antes ao D'uma arvore frondosa Ter em cima a lousa E descançar emfim! Alli, nem tu de mim De certo te lembravas, Nem estas feras bravas Me iriam assaltar! Alli, teria um ar Mais puro e respiravel, E a paz imperturbavel De quem, emfim, morreu!

Qual no corro ſanguino, o ledo amante, Vendo a fermoſa dama deſejada, O Touro buſca, & pondo ſe diante, Salta, corre, ſibila, acena, & brada: Mas o animal atroçe neſſe instante, Com a fronte cornigera inclinada, Bramando duro corre, & os olhos cerra, Derriba, fere, & mata & poem por terra.

Em que scismas? Que véo te acena e está chamando de longe? Porque te escondes dos olhos que choram de vêr-te assim desolada, na consternação de uma angustia intraduzivel por palavras humanas? Porque não fallas, e nos contas o que soffres?

A fera, que he mais fera, e o leão, Sempre acha outro leão, sempre outra fera, Em quem possa empregar huma affeição, Que o conversar no peito seu lhe gera: Tambem sabe sentir sua paixão, Tambem suspira, morre, desespera; Acena, salta, brada, ferve e geme; E não temendo a nada, a Amor teme.