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Parecendo-me vae que esta nossa vinda aqui para desastres foi, e não mais; mas assim de longe os ordena a ventura, que logo ao começo se não podem conhecer. Chama uma agoa a outras agoas, e um erro a muitos erros... Em pequeno espaço, crescem de maneira que se não podem depois deixar!

Absorto em suas reflexões criadoras, no seu gabinete, como n'um antro, não sente o estrondo da cidade, senhoreada dos inimigos; não acorda á voz do soldado de Marcello, que, de espada em punho, lhe ordena que o siga; sem o sentir é degolado. Cai a grande cabeça, irman entre irmans, no meio das espheras celestes que está architectando.

Néro ordena que te defendas dos crimes de que te accusão, de teus criminosos amôres, da rebellião a que arrastaste seus generaes, das injurias audazes, de tantas ciladas indignas que em vão armaste a Poppéa e do levantamento do povo; defende-te ou confessa a tua culpa; tens para isto todo o dia que começa.

Que se o fino pensamento na tristeza consiste, Não tenho medo ao tormento: Que morrer de puro triste, Que maior contentamento? Nem na frauta cantarei O que passo, e passei ja, Nem menos o escreverei; Porque a penna cansará, E eu não descansarei. Que se vida tão pequena S'accrescenta em terra estranha; E se Amor assi o ordena, Razão he que canse a penna D'escrever pena tamanha.

Sem querer ouvir nada, desceu os degraus amphiteatro, seguro e resoluto como se as neves de setenta annos lhe não branqueassem a cabeça. Sua magestade ordena ao marquez de Marialva, que aguarde as suas ordens! disse um camarista detendo-o pelo braço.

MARIA erguendo-se, n'um movimento de indignação: Mas põe fim ao desdem, que chega a ser um crime! Quando uma alma se dobra e tanto se deprime, Quando um peito soluça, a compaixão ordena Que a ironia que esmaga e o riso que envena... A um olhar severo de Claudia, humildemente: Oh! peço-te perdão!

Senhora, se me atrevi, Fiz tudo o que Amor ordena; E se pouco mereci, Tudo o que perco por mi, Mereço por minha pena. E se Amor pôde vencer, Levando de mi a palma, Eu não lho pude tolher; Que os homens não tẽe poder Sôbre os affectos da alma. E ainda que pudera Resistir contra o mal meu. Saiba que o não fizera; Que pouco valêra eu, Se contra vós me valêra.

O que te detem, oh! Néro? Ordena que eu seja encerrada nas profundas masmorras deste palacio, funesto asylo da traição e da morte, e alli manda que me tirem a vida. Ou antes, porque com a propria mão não me assassinas?... Minha morte não te dará prazer, sei que ella é necessaria! ella te satisfará.

E com teu proprio sangue te convida A que faças á morte resistencia? He que costume faço da paciencia, Porque o temor morrer me não impida. Pois porque estás comendo fogo ardente, Se a ferro te costumas? He que ordena Amor que morra, e pene juntamente. Si; que a dor costumada não se sente; E não quero eu a morte sem a pena.

Se me promette responder rasoavelmente, executarei então as ordens de sua mãe, quando não, retiro-me pedindo desculpa a vossa alteza. Não posso. O que, meu senhor? Responder rasoavelmente; a minha intelligencia enfermou, no emtanto dar-lhe-hei uma resposta, ou antes como ordena a minha mãe, a melhor que podér. Diga-me agora, que pretende de mim a rainha?