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Antonio Villalobos vem hoje um moralista muito terrivel, um Catão com quem se não pode jantar!... Ora foi sempre o costume dos Philosophos muito rispidos fugir da sala do banquete onde triumpha o devasso, e protestar comendo na cosinha! Titó, serenamente, virou as costas magestosas. Onde vaes, ó Titó? Para a cosinha!

E o melro no entretanto, Honesto como um santo, Mal vinha no oriente A madrugada clara elle andava jovial, inquieto, Comendo alegremente, honradamente, Todos os parasitas da seara Desde a formiga ao mais pequeno insecto. E apezar d'isto o rude proletario, O bom trabalhador, Nunca exigiu augmento de salario. Que grande tolo o padre confessor!

E com teu proprio sangue te convida A que faças á morte resistencia? He que costume faço da paciencia, Porque o temor morrer me não impida. Pois porque estás comendo fogo ardente, Se a ferro te costumas? He que ordena Amor que morra, e pene juntamente. Si; que a dor costumada não se sente; E não quero eu a morte sem a pena.

Por certo o tratavam bem; mas aborrecia-lhe aquella vida ociosa do quartel, todos os dias a mesma coisa comendo e bebendo por toques de clarim, n'um automatismo de machina, com uma regularidade pendular. Mas era manso como um cordeiro, leal como um velho amigo, uma creança faria d'elle o que quizesse.

Para os olhos pretos Guimarães, para corpos Santo Aleixo, para tranças os Arcos: é que se vêem os cabellos claros côr de trigo. O homem estava calado, comendo, com os olhos baixos. Para cinturas finas Viana, para boas peles Amarante e para isto tudo Vila Rial. Eu tenho um amigo que veio casar a Vila Rial. Talvez conheça. O Peixoto, um alto, de barba loura, bacharel.

No emtanto, em desfiladeiro e monte, milhares de homens que, ou defendiam a patria ou morriam pela fronteira scientifica, ficam, pasto de corvos o que, não é, no Afghanistan, uma respeitavel imagem de rhetorica: ahi, são os corvos que nas cidades fazem a limpeza das ruas, comendo as immundicies, e em campos de batalha purificam o ar, devorando os restos das derrotas.

A Madona é, na verdade, uma das suas obras primas de mais justificado renome: typo de mulher-insecto, dentando flores, amando por instincto, comendo com dôr, tocada, ainda por uma razão de belleza, do susto humano de morrer, gracil como uma ave, de resto frouxa e luarada como convinha a uma creatura do outro mundo...

O caracter do povo, comendo o pão com o suor do seu rosto, revestiria uma grandeza austera no labor rude, se o comparava com a dissolução e dissipação das aristocracias, de todo o tempo occultando sob o manto do cavalleiro e suas armas fulgurantes, avidez, luxuria e cobiça.

He verdade, que os pombos naõ esgravataõ, nem outros muitos passaros, e naõ fazem damno aos grãos de trigo, que se achaõ cubertos de terra; porém damnificaõ muito a linhaça, ainda que esteja bem cuberta; porque a differença, que ha entre estas duas sementes, he que os grãos de trigo naõ sahem da terra juntamente com a herva, que produzem; porém a linhaça sahe inteiramente com a pequena planta, que produz, e he neste tempo, que os pombos, e outros passaros lhe causaõ grande damno: porque, em comendo o graõ da linhaça, arrancaõ a planta, e a destroem absolutamente.

Este vive quieto na pobreza; E deste confiarei que a anteponha A quanto o mundo mais procura e préza. Comendo em mesa vil, não s'envergonha: Antes bebe nas mãos a fonte pura, Qu'em precioso metal cruel peçonha. Oh feliz tempo d'ouro! Ind'aqui dura, Inda conversa aqui com os humanos A Justiça, fugindo á gente impura!

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