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CLAUDIA deixando cair as palavras uma a uma, como gôtas de chumbo derretido: Terrivel quando odeio, e meiga quando estimo. A todo o sentimento o da maldade encimo, Se acaso á minha face o insulto e o desdem Me forem arrojados por alguem!

Por Jove, te saúdo». Põe de parte o papyro e reclina a fronte na mão. CLAUDIA que em silencio ficára appreensiva: O que vaes responder? PONCIO sem se mover: respondi. CLAUDIA apoiando-se nas costas da cadeira por detraz d'elle: Permaneces? Decerto, pois me cumpre. Na perna esquerda sobrepõe a direita, fazendo-a oscillar por longo tempo.

A lingua da raposa trazida ao pescoço reforça a vista. As mãos d'ella trazidas ao pescoço preservam do quebranto. Do quebranto!... murmurou D. Claudia da Silveira Ai! doutor, ha quebrantos sem cura! Ha arêjos que em pegando da gente o remedio é morrer. Feitiçarias, quer dizer vossa senhoria? Não é tanto assim. Contra esses temos os prodigiosos alexipharmacos da santa egreja catholica.

Estava literalmente calva. D. Claudia da Silveira, logo que se julgou encarada voluptuariamente pelo olho unico do seu medico, levou a mão ao peito e sentiu-se arder.

A cidade dormita em baixo; e o luar, banhando as casarías, dir-se-ía illuminar uma necropole. No coxim do terraço está Claudia reclinada. A tunica é de ; escura e longa a estóla. Tem os braços cobertos pelas mangas da segunda tunica, e é branca a facha que os cabellos lhe prende em élos brandos. Perto de Claudia a sua escrava Geda.

Figurou-se-lhe que o mais contundente látego era a satyra em verso. Não teve amigo que lhe aconselhasse juizo e discrição, como convinha á gravidade do seu officio, e ao melindre da poderosa parentela de D. Claudia. Escreveu, e deu copias a diversos amigos das seguintes quadras: A UMA PELLADA Mulher, n'esse teu desgarro...

Não importa: que torne a entrar, que torne a sair, que entre de novo, que faça o que ella quizer, comtanto que eu não ature minha cunhada Claudia. Assim se fez.

Ao correr d'esta narrativa, D. Claudia reparou no abstrahimento do medico, cujo olho, de instante a instante, punha fito ao reposteiro, e como que procurava pascer-se deleitosamente em qualquer cousa de fóra.

Anjo bento! raposas medicinaes!... volveu D. Claudia, e abriu um sorriso jovial, á volta com um gemido, como se o picar subito da dôr a não deixasse rir francamente. Parece-me que está mais alliviada... disse o medico. Um poucachinho... Pois as virtudes da raposa são miraculosas, minha senhora proseguiu elle, confiado na efficacia da distracção.

CLAUDIA com a voz cheia de bondade, obrigando Maria a erguer-se e abraçando-a: Ergue-te, ó alma sublime, Que encheste de luz a treva E que tiveste o condão De abafar a voz do crime Co'o soluço do perdão. Tambem eu ia levar-lhe O meu pranto dolorido Como nunca tive igual.