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Se, ousado, alguem buscando a tua ignota origem, O abysmo a perscrutar sobre ti se debruça, Da treva apenas sae, dissipada a vertigem, Um immenso clamor que blasphema e soluça!

Arrastada no manto de fogo do ideal, a minha alma sente, enleva-se, palpita, geme, pranteia, soluça com Macbeth o grito do remorso, suspira com Desdémona a canção da saudade, gorgeia com Helena o hymno da desposada, escuta com Rosina a meiga serenata, sólta com Lucrecia o rugido da envenenadora, e volta depois á terra, deixando-me ficar pallido, extasiado, porque entrevi em sonhos a deslumbrante claridade de um mundo desconhecido.

Cupido, que me varaste o coração de ervada setta, porque não feres o coração de Antonio José? Está apaixonada por elle... murmurou Rosa ao ouvido de Angelica, que principiava a acreditar a naturalidade daquella dôr sublime. Será verdade, Rosinha? Não como ella soluça. Maria Elisa retirava-se com o lenço nos olhos para esconder o riso, na janella. Ella viu meu irmão?

Deus grande, Deus omnipotente e misericordioso! ampara, por quem és, a minha , e não deixes apagar na loucura a bruxuleante luz da minha razão. Quando o arcebispo ergue a hostia, e sôa em concavo pela igreja, o bater das mãos contricto sobre os peitos, porque é que este musico soluça, errando a vista pelos angulos da torre, á procura d'alguem que alli não está?

A virgem martyr Cecilia, ao ouvir blasphemia tal, ataca o si natural, e, pedindo um chá de tilia, cae em deliquio mortal. Sem reparar no que passa soluça o Amor e diz: Murcha pende a flôr de liz. Jaz prostrada na desgraça a patria de São Luiz! O Krupp a morte semeia de Sarbruck até Sedan, e París, a cortezã, nas garras da fome anceia! Que serás, França, ámanhã?!

Quem muda em cinza o fogo do meu lar? E quem soluça em mim? Quem é que chora?

Descança na sepultura, Amigo, descança em paz. Olha as folhas a caír Dos carvalhos desoládos: Vái a Natúra dormir Sob os gêlos branqueados... Pelas noites de inverneira Has-de ouvir, na terra fria, Os mugidos de agonía, Que soluça a ventanêira... E em noites de serenáda. As humânas ilusões Hão-de cantar á toada Dos bandolins e violões...

Decerto tu viste ao sol-poente, O mar beijar a areia de mansinho. Parado, a olha-la docemente, Num grande sonho, louco, de carinho. Depois é densa a treva. O mar é louco. E briga com a areia, encapelado. Embravecido cança, e pouco a pouco, Soluça a grande dôr dum revoltado! Assim, houve luar e noite escura, N'aquela doce noite de amargura, Misterio indefinido que profundo!

MARIA erguendo-se, n'um movimento de indignação: Mas põe fim ao desdem, que chega a ser um crime! Quando uma alma se dobra e tanto se deprime, Quando um peito soluça, a compaixão ordena Que a ironia que esmaga e o riso que envena... A um olhar severo de Claudia, humildemente: Oh! peço-te perdão!

O filho aos pés da mãe co'os mais soluça o Padre-Nosso apenas aprendido. Deitado ao lado do submerso amigo, o amigo devaneia antigos annos. Por toda a parte, as lagrimas e affectos, memorias doces, orações e esp'ranças. ¿E a quem não conviria egual retiro?

Palavra Do Dia

stuart

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