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Mas é sobretudo no tumultuoso embarque das tropas portuguezas, na retirada de Tanger, que o capitão Alvaro Vaz, de par com o marechal Vasco Fernandes Coutinho, que depois foi feito conde de Marialva, pratica um acto de extremada cavallaria.

Estava esperando João Eduardo, os Morgados e o lacaio; e tinha de vez em quando, com effeito, o gozo de os vêr passar, n'aquelle passo bem lançado de cavallos de preço, sobretudo o da egoa baia de João Eduardo, que elle defronte da Ricoça fazia sempre ladear, de chicote atravessado e perna á Marialva, como lhe ensinára o Morgado.

Não ha tanta gente nos seus reinos, que possa dar-se um homem por um touro. El-rei consente que em seu nome consolar o marquez de Marialva? !

Antes quero suppôr que ellas, no arrobo da sua admiração, meditaram que na minha cabeça havia o que quer que fosse digno da cabelleira encalamistrada de um Marialva, no reinado de D. João V.

Ao Illustrissimo, e Excelentissimo Senhor Marquez de Marialva, com quem se tinha encontrado o A. na Caza em que estava o Embaixador de Marrocos.

E dos christãos entre mortos e captivos ficaram trezentos, todos os mais homens escolhidos e especiaes, duzentos mortos e cento captivos, e dos mortos foram principaes, D. Gonçalo Coutinho, conde de Marialva, e D. Rodrigo seu filho bastardo, e Gomes Freire d'Andrade, e D. Jorge de Crasto, filho de D. Alvaro, que depois foi conde de Monsanto, e D. João de Eça, e João de Taide, e Pedro Coelho, e Rui Diaz Lobo, e Pero de Sousa seu irmão, Fernão de Macedo, e Pedro de Macedo seu irmão, e Alvaro de , e Fernão Vaz Côrte Real, Rui Paes, e Pero Paes, filhos de Payo Rodriguez, Contador Môr, e assi outros muitos e bons cavalleiros e homens de nobre sangue e bom coração.

Sob os muros d'Arzilla combatem magnificamente dois Ramires, o edoso Sueiro e seu neto Fernão, e deante do cadaver do velho, trespassado por quatro virotes, estirado no pateo da Alcaçova ao lado do corpo do Conde de Marialva Affonso V arma juntamente cavalleiros o Principe seu filho e Fernão Ramires, murmurando entre lagrimas: «Deus vos queira tão bons como esses que ahi jazem!...» Mas eis que Portugal se faz aos mares!

E porém como El-Rei sentiu que o feito com desejado vencimento era de todo acabado, foi logo á misquita dos mouros, onde sobre o corpo do conde de Marialva achou uma cruz, a qual por começo do serviço e sacrificio, que a Deus n'ella ao diante se havia de fazer, logo beijou e adorou, e depois de fazer oração, logo junto com o corpo morto do dito conde, armou per si o Principe seu filho por cavaleiro, com palavras de grandes louvores, e muitas bondades e merecimentos do mesmo conde.

O que é certo, meus amigos, é que, em tres annos successivos, em que os hespanhoes fizeram todos os esforços para dar cabo de nós, levaram tres sovas mestras; a primeira deu-lh'a em 1663 o conde de Villa Flor na batalha do Ameixial, a segunda em 1664 Pedro Jacques de Magalhães na batalha de Castello Rodrigo, a terceira em 1665 na batalha de Montes Claros o marquez de Marialva.

A vida dos espectadores resume-se nos olhos. Nenhum ousa desviar a vista de cima da praça. A immensidade da catastrophe immobilisa todos. De subito solta el-rei um grito e recolhe-se para dentro da tribuna. O velho aparava a peito descoberto a marrada do touro, e quasi todos ajoelharam para resarem por alma do ultimo marquez de Marialva. A afflictiva pausa apenas durou momentos.