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Atualizado: 29 de junho de 2025


E quando eu estava pasmando para esta casota humana perdida n'um oasis do deserto, eis que a porta se abre, e apparece, coxeando, encostado a um pau, todo vestido de pelles, e com uma immensa barba até á cintura, um homem branco! Ficámos a olhar esgazeadamente um para o outro. Justamente n'esse momento o barão e John appareceram. O homem crava os olhos em nós, com um ar quasi afflicto.

Abaixa-se o arpão pela terceira vez, e Vamiré, segurando a haste, crava a ponta aguda no flanco de um pequeno esturjão. O peixe ondula e ressalta; as empolgueiras opõem-se

Bem lindos corpos onde a morta crava seus dentes, dormem sob o ceu perfeito! Mas, quando um genio como tu, no leito mata ao abandono a geração escrava, pelo universo, cumplice sombrio, corre um remorso, como um calafrio. «Por isso eu vim colher-te, inda tremente logo que expires, ó Genio, sem confortos, a lagrima de marmore imponente, que se gela nas palpebras dos mortos.

A verdade, esse grande dom do mundo, No peito dos malvados crava a fundo O punhal do castigo merecido! E ai de si, miseravel! se vencido Ficar na falsa lucta que travou! Ai de si, se, p'ra mim, Deus evocou A redempção, á face do mysterio Que lhe auctorisa tão cynico imperio D'insidiar, lançando-me labeus Que apenas tanto o attingem e são seus! Pois bem!

De lobo te foi dado outrora o nome, Lobo que a propria especie devastava Cruento e fero, qual não viras nunca Leões, pantheras, tigres ou chacaes!... E a fera, quando a fome A incita, é quando crava O dente e a garra adunca Nos miseros mortaes. Da massa do teu cerebro colhendo A luz consciente e pura das ideas, Concebes mil engenhos homicidas, Inventos d'infernal destruição!

Affinca as mãos convulso n'um rosario, Ao ceu a vida, supplice, demanda, N'uma imagem de Christo veneranda Crava os olhos de abutre, de corsario. Pois apesar das lagrimas-remorsos Das victimas do seu medonho trama Ruins phantasmas de lividos escorços. Nos paroxismos vende, além da cama, O Christo a um judeu, e em vis esforços A alma entrega a Satan, que lh'a reclama. *Paysagem*

Onda mansa que á superficie corre, Toda a alegria é ; a Dor é fecunda! A Dor é a Inspiração, louro que nunca morre, Se em nós crava a raiz exhaustiva e profunda! No entanto, eu te saudo e louvo, hora dourada, Em que a Alegria vem extinguir, de surpresa, Como chuva a cair numa planta abrasada, A fornalha em que a Dor se transmuta em Belleza!

O instante da despedida Tão perto está!... Minha vida, Crava teus olhos nos meus, Um sorriso, um beijo ainda, Mais um'hora de ternura, De amor, de alegria infinda Antes d'esse longo adeus! Adeus de tanta amargura! Sabe Deus! oh! sabe Deus, Quando outros dias virão, Tão gratos ao coração!

E tanto mais me fita, quanto mais Os crava no meu peito; Comtudo heide dizer-lhe: «Oh minha amada Desfia-o, fibra a fibra, á punhalada Que morro satisfeito!»... O matrimonio De banza a tiracollo e capa á trovador, Eu nunca fui cantar endeixas amorosas, Lyrismos de Romeu junto aos balcões em flor, Por sob o luar dormente e as nuvens vaporosas.

Por guardar seu estandarte, D'arma o estandarte serviu: A dextra mão jaz por terra, O seu guante a não guardou; O pendão na sextra aferra, E a mão perdida vingou: Outro golpe lhe sepára A sextra mão que segura A bandeira, que jurára Conservar intacta e pura: Nem assim perde a bandeira, N'hastea dura os dentes crava, Quando lança traiçoeira Seu ginete lhe prostava: Cahe no chão o cavalleiro Sem vida, quasi expirando, E ficou prisioneiro D'illustre rey Dom Fernando.

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