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Á proporção que ella minguava no céu, tornavam-se mais vivos os reflexos azulados com que tingia alguns objectos, fazendo contraste com os fogos dos dous acampamentos áquem e álem de Leça fogos que em pontos ainda se mostravam vivos, fazendo ressaltar vultos negros, tocados, sobretudo nos arnezes, braçaes e grevas dos homens d'armas, de linhas ardentes, vermelhas quasi; em outros quasi extinctos, mostrando, através de uma luz vaga, fórmas indecisas, movendo-se, tregeitando.

Armados todos vem muito á lijeira: Nada de arnezes, peito descuberto; Á excesaõ dos rompentes granadeiros Que feitos vaõ ali cabides d'armas. Com grevas, bacinetes, e lorigas Bem poucos se embarasaõ: a rodela, A talhante farrusca colubrina, A adaga, o varapáo, a masa, o xuso, Comforme cada um melhor se ajeita, He tudo quanto importa á mais da tropa.

Da sorte das batalhas Livrai, Piedosos Reis, os Portuguezes; Pendurem duras malhas, E os temperados lucidos arnezes Os ardidos soldados Das lagrimosas Mãis em vão chamados. Que dias florecentes Ao vosso fiel povo preparastes! Quando com mãos prudentes O pezo dos negocios espalhastes Sobre os hombros robustos De Ministros inteiros, sabios, justos.

Quem ha ahi que ouse dizer ao rei de Portugal: rei de Portugal, obedece á força? Os peões de Lisboa?! Porque sou manso na paz, não crêem que a minha espada no campo de batalha córte arnezes como a do melhor cavalleiro? Bons escudeiros e homens d'armas da minha hoste, por onde andaes derramados? Dormis por vossas honras e solares?

D. Diogo Lopes viveu muito tempo triste e aborrído, porque não se atrevia a montear. Lembrou-se, porém, um dia de espairecer sua tristura, e em vez de ir á caça dos cerdos, ursos e zevras, sair á caça de mouros. Mandou, pois, levantar o pendão, desenferrujar e polir a caldeira, e provar seus arnezes.

Com morriões e arnezes abolados, Confuso mixto que por cima avulta D'innumeraveis ataúdes, onde Enfileirados os defunctos dormem: Podes vê-los em lugubre apparato, Ao macilento albor que inda os visita Por fisgas breves de sombrias grades.

Vem arnezes, e peitos reluzentes, Malhas finas e laminas seguras, Escudos de pinturas differentes, Pelouros e espingardas de aço puras, Arcos e sagittiferas aljavas, Partazanas agudas, chuças bravas; As bombas vem de fogo e juntamente As panellas sulphuras tão damnosas.

No alto da rua nova de Santo Antonio levantou-se um arco de triumpho, de ordem composita, firmado em quatro columnas; resaltavam dos intercolumnios arnêzes, grévas, escudos, bandeiras e lanças entrelaçadas com listões de murta, ramos de oliveira, palmas e louros.

Quem achar que são duros de mais os arnezes dos infiéis póde ficar-se aqui." "Bem dicto! bem dicto!" clamaram, dando grandes risadas, os cavalleiros mancebos. "Por minha boa espada!" gritou Mem Moniz, atirando com o guante-ferrado ás lageas do pavimento "que mente pela gorja quem disser que eu ficarei aqui, havendo dentro de dez leguas em redor lide com mouros.

Vão Panças e Roldões jogar o talo, Ou vão na tua escóla andar primeiro. Quem ha que os teus aguente no terreiro, Se até S. Jorge foram desmontal-o! Pois, indo nas mais terras a cavallo, N'esta é capucho o santo cavalleiro! Nos triumphos de Baccho a villa armada Uns com brancos arnezes, outros tintos, As meretrizes levam de assaltada.

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