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Quem dirá aqui dormem portuguezes; Aqui dormem guerreiros ? Quem virá na alta noite erguer por elles Resas de salvação? Quem ousará pedir para o vencido Um ai de compaixão? Virão, acaso, alevantar seus filhos O pranto solitario, Pelo que lhes legou de avós o nome Involto em vil sudario? Será a esposa, que lhes cubra as cinzas Com oração piedosa?

Deves confessar que ha mais poesia nos dominios senhoris dos lords de Inglaterra, que dirigem por si mesmos as suas vastas emprezas agricolas, do que nos pardieiros em ruinas dos nossos morgados, em cujas velhas salas dormem os proprietarios o somno da ignorancia, da inutilidade e da devassidão.

Luzentes mariposas, Cuidado! não piqueis o coração das rosas! Lavrador cava a Terra, a Terra, devagar!... Silencio! Orpheu, Jesus, dormem no seu mysterio! A Natureza é toda um vasto cemiterio! Eu nunca os insultei! Deixae-os repousar! Podesse ir eu comtigo que m'encantas Como um vinho, no da terra dura, Dormir ambos na mesma sepultura, Entre os braços das hervas e das plantas?

De dia dormem escondidas no calice das flôres, ou no seio dos lagos, ou nas folhas das arvores; mas, quando soam Trindades, eil-as a esvoaçar no ambiente, e é o bater das suas azas, o chilrear das suas vozes, que produzem esses ineffaveis murmurios que vos encantam e que vos fazem até cair, sem saberdes por quê, n'uma doce melancolia.

Ellas dormem na sombra immensa do passado Aonde em breve hão de ir nos trances doloridos, A velha Realeza e o trémulo Papado Sem forças descançar os corpos corrompidos. Depois virão mais tarde as gerações futuras E os dois espectros vãos da sombra hão de evocar, Bem como a nossa voz, as grandes creaturas Do mundo primitivo, obriga a despertar.

Pois que o Sinai se ennubla e os seus pacigos, Seccos á mingua de agua, se consomem, E os prophetas d'outrora todos dormem Esquecidos, em terra sem abrigos;

Ahi as aguas dormem: circulos ligeiros mal encrespão a superficie, ultimos impulsos da correnteza e, em ondulações concentricas, vão desapparecer de encontro ás margens. Ora a brisa geme na folhagem delicada dos taquarussús e brinca sobre as aguas; ora é o vento, que, vergando os flexiveis colmos, anima aquella scena com harmonia mais grandiosa. Assim a vimos.

O infeliz e o feliz dormem ambos, Tranquillamente: e o trovador mesquinho, Que peregrino vagueiou na terra, Sem encontrar um coração ardente Que o entendesse, a patria de seus sonhos, Ignota, por busca; e quando as eras Vierem juncto ás cinzas collocar-lhe Tardios louros, que escondera a inveja, Elle não erguerá a mão mirrada, Para os cingir na regelada fronte.

Deus exalte o braço victorioso, que nos deu outra vez a terra de nossos paes, que fez nossos, a casa em que abrimos os olhos, o cemiterio aonde dormem os que nos amaram, a arvore que nos cobriu com a sombra a infancia e a velhice, e a fonte que ferve ao do rosal!... N'aquelle tempo, quando o mouro passava, baixavam todos a vista, porque elle era o senhor.

As pessoas de siso, que leram esta carta enigmatica, de certo não moêram sua paciencia a farejar-lhe o escandalo; eu, porém, que não posso dormir, e acordo os mortos para conversarem commigo á hora em que os vivos dormem, necessito saber por inteiro o viver das pessoas com quem estou relacionado.

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