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Atualizado: 31 de maio de 2025
Mais de tres dias ou quatro Que lhe falta o necessario; Estava hontem no theatro Com luvas côr de canario. A João de Deus Alguns dormem nas mezas, debruçados, Junto aos restos de um vinho já bebido; Outros contam seus casos desgraçados. Um d'elles alto, magro, mal vestido, Conta historias d'amor, lançando fumo D'um cachimbo de gesso ennegrecido.
Que, entre a noite escura e triste, Por terem fome, uns atheus Perguntam se Deus existe, E, se existe, onde está Deus?; Que uns velhos, a quem se deve Profiqua gloria sem fim, Dormem, cobertos de neve, Ás portas do meu jardim; Que, sem tecto onde se acoite, Um bando de paes e mães Inveja, durante a noite, A casota dos meus cães;
Essas penhas, que, lá no alto da encosta, Negras, despidas, dormem solitarias, Parecem imitar da sepultura O aspecto melancholico, e o repouso Tão desejado do que em Deus confia. Bem semelhante á paz, que se ha sentado Por seculos, alli, nas serranias,
Não custaste nem lagrimas a pobre, que á força te cedesse a choça avita, nem odioso suor; e não se dormem somnos melhores em Belem nem Mafra. ¿Que importa que no centro d'estes ermos vivas tão só, que apenas descortines n'um dos altos d'em torno esquiva aldeia?
Os homens que intervieram nesses factos dormem já, pela maior parte, debaixo da terra. Com raras excepções, restam apenas alguns dos que eram mais moços. O auctor da Voz do Propheta pertence a esse numero. Contava vinte e seis annos naquelle tempo. O homem de hoje póde julgar imparcialmente o escripto do homem de então. O animo tranquillo póde avaliar a paixão que o inspirou.
Emquanto o mundo dorme, dormem com elle no nosso coração as paixões que o mundo alimenta. N'aquelle momento D. Luiz não era o mesmo homem moral que conhecemos. Luzia-lhe a verdade resplandecente á sua imaginação fascinada. No meio da corrente dos seus pensamentos distrahiu-o um quasi imperceptivel respirar que ouviu a seu lado. Voltou-se.
Iamo-nos esquecendo pelo muito que nos estavamos lembrando... Dormem todos no predio; melhor diriamos dorme tudo, porque os mesmos moveis parece conhecerem a noite... Engano! Não dorme tudo. Vela o relogio. Abrimol-o. «São horas de partir!» clama elle. Acreditamol-o como ao melhor amigo. Saltamos do leito. Gritamos pelos criados. Os criados dormiam.
E ao mesmo tempo, quando a aurora já repontava do seu leito de neblinas frigidissimas, Venceslau concluia o seu artigo do Astro, friccionára as mãos gelidas, deitava-se no enxergão ingrato ao longo repouso, e não podia conciliar o somno com a febre cerebral do longo trabalho. Ah! os justos dormem bem quando... não tem que fazer. Sempre bom, sempre douto, sempre amigo Da honra e da virtude.
Os filhos de S. Francisco, de S. Domingos, de S. Theotonio, e de Santo Antonio que dormem nos claustros dos extinctos e abominados conventos; os monges negros de S. Bento, os inimitaveis de S. Bernardo, toda a familia de Santo Agostinho, os proceres d'Alcantara e de Bruno fallam pela nossa bocca, e dirigem o nosso pensamento n'esta humilde e generosa tarefa.
«Debaixo dos pés de cada geração que passa na terra dormem as cinzas de muitas gerações que a precederam» , e só ligando a nossa geração áquellas de que procede, conseguiremos, por nossa vez, encarnar a vontade divina. Sendo a mesma atravez dos seculos, demanda para integridade da sua expressão a filiação estreita dos seres em que se mostra.
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