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Se em cidades como Damasco ou Beyrouth o europeu touriste inoffensivo, que passa com a bolsa aberta, excita olhares e murmurios de odio, sómente porque tudo n'elle é differente, desde os dogmas da sua religião até á fórma do seu chapéo calcule-se o que se em cidades como Alexandria e como Tunis, onde o europeu não é touriste amavel que distribue gorgetas, mas o agenciador soffrego que vem instalar-se alli como em terra que conquistasse para arredondar depressa um peculio, sob a bandeira do seu consul.

Quando o regato cae na colina e róla, depois do furacão, sob a luz radiante do sol, o caçador escuta-lhe com prazer os suaves murmurios, sacudindo a humida cabelleira. Assim a tua sonorosa voz, Malvina, encanta o amigo dos finados heróes. Infla-se meu peito; o meu coração palpita. Delinêa-se a meus olhos o passado. Vem, ó Malvina, não divagues mais no meio das ténebras! O parocho da aldeia

Você tem visto um charco, lama e agua revolvida? Vem a primavera e aquillo transforma-se. O mesmo sôpro que faz bater mais alto o coração dos montes, cria n'aquelle palmo negro a vida murmurios, gritos, um arrancar de mysterio. A primavera faz isto; transforma o humus inerte n'uma vida furiosa. Eu vi... Então...

Ás vezes até, a profundidade da vida lhe murmurios de oceano: é o salmo intenso das crenças perfeitas.

Finalmente chegou o terrivel momento da morte. Uma convulsão, alguns murmurios sufocados........ e D. Thereza tinha deixado d'existir entre os vivos, e sua alma, desprendendo-se das ligações terrenas, voára ao céo a receber da mão de Deus o premio das suas virtudes.

Tinha a pureza da vegetação virgem, a suavidade inculta da floresta, e ao mesmo passo o destemor da vivandeira, a facilidade de morder um cartucho de polvora e de cantar uma canção marcial. Na alma tinha os murmurios das correntes patrias; nos olhos o brilho da polvora. Era, n'uma palavra, a pastora tornada vivandeira. Respeitava-a todo o regimento e conhecia-a todo o exercito.

O pano subia, a attenção de Ermelinda desviou-se para a scena; appareciam umas arvores seculares, o baixo cantando uma canção monotona, e logo depois o tenor, um typo gordo, umas notas desafinadas que a plateia recebeu com murmurios de censura.

A obscuridade do quarto era cortada, de quando em quando, por claridades inesperadas que se filtravam através das frinchas das janelas. Frederico ouvia o ruído que vinha do exterior, do ar livre, da rua murmúrios de conversas, de risos, de disputas, rolar de carros que passavam arrastando-se nas pedras da calçada. Deve ser muito tarde... pensou.

Vel-as na luz dolente do sol posto, E nas suaves tintas da manhã! As creanças do campo, ao amoroso Calor do dia, folgam seminuas; E exala-se um sabor mysterioso D'a agreste solidão das suas ruas! Alegram as paysagens as creanças, Mais cheias de murmurios do que um ninho, E elevam-nos ás cousas simples, mansas, Ao fundo, as brancas velas d'um moinho.

Na claridade cinzenta de um grande vale, reboavam as vozes dos animais carnívoros. Nos intervalos de silêncio, um rio cantava a vida dos fluidos, a eufonia das ondas. Os amieiros e os álamos respondiam em murmúrios, em harmonias intermitentes. A estrela Vénus engastava-se no Levante.