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Antes quero suppôr que ellas, no arrobo da sua admiração, meditaram que na minha cabeça havia o que quer que fosse digno da cabelleira encalamistrada de um Marialva, no reinado de D. João V.

D. João era homem de cincoenta annos, pouco mais ou menos, córado, robusto, de nariz grande e cabelleira tão bem arranjada e composta, que os proprios caixeiros não teriam dado por ella, se não fôra o genio de sua mulher D. Joanna, que, nos seus accessos de cólera, lh'o lançava em rosto, chamando-lhe «tio cabelleira».

Então, sacudindo a sua merovingia cabelleira romantica, um bello adolescente, Guilherme Braga, um bohemio, um doido, como lhe chamava a mercearia contemporanea, ergueu, elle , um formidavel grito, de dôr, de colera, de protesto: Os falsos apostolos, por nôme.

Fallava sempre em termos empollados, mirava-se ao espelho a cada instante; usava citações em qualquer lingua, e tinha o ar altivo do pedante. Frisada a cabelleira e com pastinhas... gravata verde-mar, o fraque azul, as luvas côr de cinza, a calça branca, sapatos de verniz; eis meu taful.

Em fim, senhora, se te vejo em osso, com essa cara posta em tal pescoço, me parece, tirada a cabelleira, em cima de um bordão uma caveira. Sabe que sei, e d'isto me não gabo, que te alugou sem duvida o diabo, invejando teu corpo, cara e dedos para a Santo Antão fazer maiores medos E deixa, em fim, tanto vão cuidado; e ao sagrado te acolhe primeiro que te ponham em sagrado.

Outono. Em novembro floresce a chrysanthema, a flor heraldica. Estupenda coisa. Não me parece flor; antes um monstro, com a sua enorme cabelleira de mil petalas, contorcidas como tentaculos de um polypo, em colorações indefiniveis.

Que um Boileau, um pedagogo, um lambão de côrte, permanecesse nos cimos da Poesia Franceza, com a sua Ode á tomada de Namur, a sua cabelleira e a sua ferula, quando o nome do poeta da Lenda dos Seculos fosse como um suspiro do vento que passou parecia-me uma d'essas affirmações, de rebuscada originalidade, com que se procura assombrar os simples, e que eu mentalmente classificava de insolente.

«O palacio onde mora D. Pedro e a rainha é composto de quatro pavilhões pequenos e dous eirados onde aquella princeza vai de tarde tomar ar com as damas. Está ahi sempre o «regimento da armadaAs ante-camaras estão sempre atalaiadas. «O principe e ella dão audiencia todas as terças feiras. Elle é corpulento, rosto magro e trigueiro. Desde que esteve doente, usa cabelleira.

A carta, abstrahindo da verrina indigna do sr. Anthero do Quental, revela um verdadeiro talento, infelizmente para o seu author. A unica desculpa, que tem quem põe cabelleira, é ser calvo. Agora póde o sr.

E a Academia Real das Sciencias decidirá, porque é muito capaz d'isso, se foram os pescoços que adelgaçaram por amor das gravatas, se foram as gravatas que adelgaçaram por amor dos pescoços. O outro retrato é de Alphonse Karr, tambem então em plena mocidade. Tem buço e «mosca», levemente esboçados; e usa apenas meia cabelleira.

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alindada

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