United States or Fiji ? Vote for the TOP Country of the Week !


Ide colher á campina Braçados de malmequeres, D'alfazema e rosmaninho, E vinde, vinde comigo Dispol-os naquelle ninho... E vós, ó mães, que trazeis No ventre o fructo do amor, Purificae-o aspirando O perfume e o calor, Que se evolam brandamente Do sepulcro sorridente, Como as nuvens que perpassam... ... Fumo illusorio, que sobe Com lentidão pelo ar, E que se esvae n'um instante, P'ra nunca mais se juntar...

Ia para os trabalhos do campo, levava a sua foice, o seu cesto vindimeiro, o seu chapeu de palha; marcára ao namorado uma entrevista, na esperança d'um doce idyllio, mas o tempo passa, o namorado não vem, e ella, na sobrexcitação do seu amor e do seu ciume, vae desfolhando malmequeres que ora lhe dizem sim, ora lhe dizem não, e, por ultimo, como que adormece n'uma febre d'amor, olhos semi-cerrados, com o pensamento esvoaçando no vago... Eis o quadro, que figura fora, em Berlim, para onde foi vendido.

Ide colher á campina Braçados de malmequeres, De alfazema e rosmaninho... E vão-se as trez pela estrada a caminho do sepulcro. O firmamento agora é limpo. Raras estrellas brilham ainda. A luz da madrugada define-se, e a brisa traz os perfumes dos vergeis e trigaes de Gethsemani. Por um pequeno atalho cinco homens avançam para a cidade: João, Gamaliel, Simão Pedra, Eleazar e Simão de Bethania.

Um pedaço de céo azul, do azul de Guiães, que outro não ha tão lustroso e macio, entrou pelo quarto, alumiou, sobre a poida tristeza do tapete, relvas, ribeirinhos, malmequeres e flôres de trevo de que meus olhos andavam agoados. E, por entre as bambinellas de sarja, passou um ar fino e forte e cheiroso de serra e de pinheiral.

Pela janella aberta via-se um largo campo em que uma rapariga graciosamente curvada ceifava, balouçando a fouce com agilidade, o azevem prestes a amadurecer que se estendia n'um vasto lençol, ondeando ao vento, em fugidios reflexos prateados; em baixo, tremiam os choupos verdes e luzentes, bordando os caminhos e abrigando os regatos; ao longe, a orla negra do horisonte com os montes cobertos de pinhaes; o ambiente, tepido e perfumado, dos fenos que seccavam ao sol, as pavêas alinhadas na terra e polvilhadas de pontos amarellos, murchas flores de malmequeres.

«Ah! elle diz que ha um escriptor chamado Perinaldo, que lhe foi de inexcedivel auxilio? que ha um Pozada Arango, etc., de quem extrahiu as proprias palavras, ás vezes, ou sentenças? que para este ramilhete colheu d'esses livros muitas flôres, e as mais preciosas? Ora, copiosas flôres, colhidas de livros, não podem ser rosas, nem malmequeres, são forçosamente paginas.

Inclinou-se, descobriu-se, ella correspondeu n'uma venia exagerada, curvando-se muito, no que foi imitada pelos primos, e depois arrancando o chapeu de palha, rustico, de grandes abas, enfeitado de espigas, papoilas e malmequeres colhidos pela quinta, imitou-o cumprimentando como um homem.

Tua irmã approximou-se d'aquelle sitio, sempre tecendo grinaldas de rainunculos, ortigas, malmequeres, e d'essas flores a que os nossos pastores dão um nome bem grosseiro, mas que as nossas castas donzellas denominam poeticamente dedo da morte.

As paredes mais modestas não dispensavam alguma máscara de fauno ou uma lira entre malmequeres e rosas; mas eram sempre capas e capas de redundâncias sobrepostas, era um atropelado derroche de cimentos e argamassas que retinham a luz, que arranhavam o gôsto e varriam tôda a sobriedade e pureza de linhas. Não havia arquitectura, mas apenas albañilería.

Toma cuidado n'ella... Ali se encerra O que amaste!... e, ah! não vás como as mulheres Curiosas d'amor, lançando á terra As folhas virginaes dos malmequeres!... Planta-a dentro d'um vaso predilecto... Entre os outros, á luz... sobre a sacada... E eu gosarei como um praser secreto, Sentindo a tua mão pequena e amada!...

Palavra Do Dia

interdictca

Outros Procurando