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Atualizado: 12 de junho de 2025
«Estavamos já nos primeiros dias da primavera, e os campos revestiam-se de um manto verdejante, que os malmequeres e as boninas esmaltavam. A agua da fonte corria com um doce murmurio, e myriades de insectos com as azinhas doiradas pelo sol, esvoaçavam zumbindo pelo prado. O sôpro, mysteriosamente vivificador da primavera, percorria a creação.
As fontes tinham agoas de brilhantes; E em quanto a sua voz vibrava em mim, Eu fitava seus olhos avidos, amantes, Na sua alva botinha de setim. Ella é fragil e timida. Ama as rosas, Crê nos sonhos, visões, nos malmequeres, E chora com as musicas nervosas Como as debeis e mysticas mulheres. No entanto mais ninguem do que eu receia Seus pobres, frageis nervos delicados!
Ser a ultima a dobrar ante o inimigo E a primeira a morrer, sorrindo á morte! Ella nasceu p'ra commandar armadas Vestir a bluza azul dos marinheiros. Morrer que importa? Sobre agoas salgadas No immenso oceano não faltam coveiros! Ella é formosa e grande entre as mulheres, Sua doçura é toda de velludo... Mas as respostas que dão malmequeres! Tristes, Senhor! como na vida é tudo!
Feita a passagem na roupa deixando o dono enleiado se foi a agulha se a choupa! Se ainda, Dorinda, queres que eu tome os banhos da igreja, não descances na peleja, que eu sou como os malmequeres: não e sim. Louvado seja! Ai! que é bom durante os ocios, na fortuna e na miseria, achar ao lado uma Egeria que, em se fallando em negocios, não tuja sobre a materia;
Perto, um veio d'agua crystallina e múrmura dá uma enorme sensação de frescura e de preguiça, porque não ha nada que enerve mais deliciosamente do que vêr correr a agua sobre um campo... et l'eau couler. Tufos de relva, estrellados de malmequeres, redondos e grandes, vecejam n'uma exuberancia de florescencia sadia, impregnada da immensa vitalidade vernal...
Entre os troncos, as roseiras bravas ainda tinham uma frescura de verão. E o pequeno campo, que se avistava para além, rebrilhava com doçura, todo amarello e branco, dos malmequeres e botões d'ouro.
Dos goivos longe vejo o sentimento; Dos jasmins perto estou vendo o perigo; Dos malmequeres vejo o soffrimento. Deste me temerei como inimigo; Mas traz por armas salva, que he razão: Com ella acabará tambem comigo. As minhas vem a ser huma affeição, Que são os puros cravos misturados Co'a vontade sujeita, que he limão. Ai mosquetas, que sois d'amor cuidados! Ai crespa mangerona, que es prazer!
Nos campos do Mondego, abaixo de Coimbra, a primavera é frequentemente agreste e fria. Quando o vento do mar sopra rijo sobre os brancos lençoes de malmequeres a surgir da terra humida e paludosa, ainda farta das aguas do inverno, as tardes são inclementes para o corpo ávido do repouso e doçura da natureza.
A primavera tinha desdobrado pelo parque todo em viço e pela extensão dos campos um enorme estendal das flôres mais frescas, mais vivas, mais cheias de mimo e côr. Inundavam-nos as salas os lyrios amarellos, as rubras papoulas, os malmequeres brancos e dourados, as verdes espigas, toda essa divina e inoffensiva flóra dos campos que consola os doentes sem os envenenar.
Ha um quadrosito tambem notavel, é o Nos campos, um pequeno sentado sobre a relva parece desfolhar malmequeres emquanto ao fundo, sob um traço de luz, pastam dous mansos bois, é inegavelmente um dos mais apreciaveis trabalhos expostos. Mais largo poderia e deveria ser este compte-rendu da exposição, mas eu prometti apenas uma ligeira noticia, e as minhas aptidões criticas não dão para mais.
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