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E a natureza fresca, omnipotente, Sorria castamente Com o sorriso alegre dos heroes. Nas sebes orvalhadas, Entre folhas luzentes como espadas, Cantavam rouxinoes. Os vegetaes felizes Mergulhavam as sofregas raizes A procurar na terra as seivas boas, Com a avidez e as raivas tenebrosas Das pequeninas feras vigorosas Sugando á noite os peitos das leoas.

Os olhos são D'uma expressão! Que linda bôca! O nem toca, De leve, o chão! Aquelle De leve até Nem se elle sente! E sente a gente Não sei o que é... E a graça, o ar, D'aquelle a andar! Que véla passa Com tanta graça Á flôr do mar! Os olhos vêr Um volver De olhar tão dôce, Que mais não fosse... Era morrer! Os dentes sãos E tão irmãos E tão luzentes! Que bellos dentes! Que lindas mãos!

Cruzámos a povoação em todos os sentidos, procurando rastrear algum vestigio, confrontar algum sítio onde podessemos collocar, pela mais atrevida supposição que fosse, a tenda do nosso alfageme com as suas espadas bem 'corregidas', as suas armaduras luzentes e bem postas e o joven Nun'alvares passeando alli por , ao longo do rio como diz a chronica namorado d'aquella perfeição de trabalho, e dando a 'correger' a bella espada velha de seu pae ao rustico propheta que tantos vaticinios de grandeza lhe fez, que o saudou condestavel, conde d'Ourem e salvador da sua patria.

Despreza a velhice prudente e a infancia dengosa. Rodopiarei comtigo n'uma orgia perpetua. Ora soltarei os cabellos aos ventos da demagogia, ora polvilharei de ouro as tranças luzentes Desde a lama até ás estrellas será estreito o espaço para as nossas folias.» E assim foi. E haverá criterio moral n'um paiz aonde se corteja o poder com tão notavel impudor? E depois? Depois veio a queda.

na vespera do festejado santo, á meia noite, quando as follias riam mais alegres na aldeia, é que o fado mau se quebrava até ao alvorecer. Mal repicava a sineta do campanario, a moura, banhando-se tres vezes na ribeira, e depondo sobre uma penha as escamas luzentes, volvia ao antigo ser, resplandecendo n'ella a formosura rara de uma belleza admiravel.

A bôca não se lhe via, coberta pelo bigode espêsso, que se não encaracolava nas guias, e cahia em luzentes recurvas sobre ambos os labios. Ora aqui está o que é um homem feio.

Trepando por cima de corpos, que se estorcem sob os seus sapatos de ferro, o valente moço arremette, a golpes arquejados, contra as pontas luzentes que recuam, se furtam... E, triumphantes, redobram os gritos de Lopo de Bayão: Vivo, vivo! tomadel-o vivo! Não, se me restar alma, villão! rugia Lourenço.

Não queriam voltar para as freguesias ruraes, sem saberem a decisão, os homens do monte, as mulheres com o cabello de risca ao meio a luzir de unto, saia pela cabeça, entufadas de saias sobre saias, os pés metidos em galochas de cedro, com pálas de coiro verde, avivadas a vermelho, luzentes de ilhós, cravejadas de pregos de aço.

Encontrei-a indolente, distrahida, em viagem pelo Minho. Estou a vê-la! mulher de trinta annos, cabellos negros, olhar ennevoado, sombrio, sobrancelhas luzentes, labios finos, mostrando a espaço os dentes brancos, rosto moreno, talhado em linhas puras, modelo de bronze precioso de casa antiga, com ademanes de adolescente e artista.

Esta sua dispersiva ânsia de movimento a cada passo era cortada pelo pejamento inerte duma abundante farfalha industrial: tubagens, cordas, arames, pás, alviões, pêras eléctricas, chumbo em blóco, ferros em brasa, metais luzentes, destroçadas rumas de barricas e caixas de lata estripadas.