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Um olheiro que vae para ver tudo e que a si mesmo se não viu nunca senão até metade do ventre, porque da outra metade até os pés principia para o seu raio visual o hemispherio do grande indecifravel, do eterno incognoscivel! Que, pela nossa parte, tome vossa alteza nota que não pretendemos sensurar ninguem!

E comtudo n'aquella aridez flamejante, Sem um ramo frondoso em que uma ave cante, N'aquelle illimitado incendio abrasador, Oh sarcasmo cruel! ha dois oasis em flor, Com duas tropicaes plethoras de verdura: Um é o cemiterio, o outro o passal do cura. No cemiterio a Vida impetuosa e forte Rompe a cantar do ventre uberrimo da Morte.

Braços de polipo, terminados por mãos e dedos eternos, hombros agudos sobre os quaes o fato dansava como posto em cima de um cabide, rosto comprido, escaveirado, e macilento, acompanhado das melenas esguias de um cabello ruivo e aguado, testa núa que chega quasi á nuca, peito e ventre espalmados, olhos vesgos, tortos, encovados, mas vivos ou surrateiros, boca rasgada quasi até ás orelhas, e beiços finos e desbotados, compunham a lugubre, carrancuda, e exotica pessoa do lavrador mais atilado, avarento e sem escrupulos d'aquellas immediações.

Infelizmente a sentença do decreto de 13 d'agosto versava sobre graves questões de propriedade, feria interesses aristocraticos: a extincção dos dízimos fôra a sepultura de uma fidalguia que da herança de seus illustres avós apenas conservava o nome e o ventre para devorar os fructos da escravidão da terra: a lei dos foraes foi a campa que a fechou.

O conego Dias era muito conhecido em Leiria. Ultimamente engordára, o ventre saliente enchia-lhe a batina; e a sua cabecinha grisalha, as olheiras papudas, o beiço espesso faziam lembrar velhas anecdotas de frades lascivos e glotões.

Não se foge impunemente da carreira. Como haviam de ver-me bem as mulheres de ventre cheio, obesas de divindades, ou fructos de maldição, se eu era o seu avesso? Ellas deformavam-se pelo goso limitado. Eu sensualizei toda a Belleza, illustrei a côres novas a Vida, sacrifiquei a dor vulgar de ser mãe á dor suprema de crear pela Arte a segunda alma dos seus fructos.

O que eu não comprehendo, interrompeu Claudio que a conversação contrariava extremamente, é como uma mulher tem forças para crear um filho no ventre durante nove mezes e trazel-o a este mundo sadio e forte, e não não tem forças para em seguida o amamentar durante um anno. Muita gente devia morrer entre os pobres que não tivessem para pagar a quem lhe creasse os filhos!

Nas paredes, em lithographias de coloridos crueis, o patriarcha S. José apoiava-se ao seu cajado onde florescem lirios brancos; o cavallo empinado do bravo S. Jorge pisava o ventre d'um dragão surprehendido; e o bom Santo Antonio, á beira d'um regato, sorria, fallando a um tubarão.

Calamo aromatico, noz moscada, flôr da mesma, e cravinhos da India an. unc. semiss. o que tudo primeiro se pize em almofariz, e se amasse com oleo de minhocas, e assim se introduza no ventre do pato, que se coserá com linha, se ponha a assar, e o que destilar se receba em um vaso meio de vinagre, com cujo pingo e gordura se unte o coração.

A ourina de mulher prenha de um mez até trez deve ser mui clara, branca; se fôr de quatro mezes ha de ser parda, branca e grossa no fundo. A ourina espumosa nas mulheres demonstra ventosidade no estomago, ardor no ventre até á garganta.