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Respeita a Dor nas lagrimas do pranto, Adora a Paz nos risos das creanças. Por alta noite, quando a evoco e chamo, Segreda-me ao ouvido brandamente, Qual brisa leve a prepassar n'um ramo: Traduz em verso o que a tua alma sente. Canta os sorrisos, canta as amarguras Dos teus vinte e dois annos incompletos. Faz d'elles um collar d'estrophes puras, Faz d'elles um rosario de sonetos.

A floresta parecia indemnisar-se da desordem que n'ella causavam, pelo contraste de socego altivo, apenas quebrado pelo ultimo chilrear das aves. A brisa fresca, impregnada de perfumes sadios, balanceava mollemente as folhas humidas das arvores. Pouco depois de partirem da feira, todos os convivas se achavam na clareira onde os esperavam as carruagens.

No rosto de Christo, suavemente illuminado, resplandecia um vago arraiar precursor da aurora da misericordia. Apenas Zoraida desappareceu, desfez se o encanto. Serenou a tempestade, e a brisa perfumada da noite veiu timida brincar nas rosas do tumulo de Branca.

Oh, que viesse o que não crê, comigo, Á vecejante Arrabida, de noite, E se assentasse aqui sobre estas fragas, Escutando o sussurro incerto e triste Das movediças ramas, que povoa De saudade e de amor nocturna brisa; Que visse a lua, o espaço oppresso de astros, E ouvisse o mar soando: elle chorára, Qual eu chorei, as lagrymas do goso, E adorando o Senhor detestaria De uma sciencia van seu vão orgulho.

Alguns d'elles traziam aos hombros pelles de leopardo, e na cabeça umas corôas de altas pennas, negras, direitas, que ondulavam na brisa. Em frente do bando, um rapaz d'uns dezesete annos conservava ainda o braço erguido e o corpo inclinado, na attitude graciosa d'uma estatua que eu vira no Cabo, um Ephebo grego que lança um dardo.

A aurora vinha rompendo Quando teus olhos aos meus, Proferiam eloquentes Aquelle saudoso adeus. Ao longe o vasto Oceano, Da brisa fresca agitado, Ante nós bramia ufano. Tu, volveste horrorisado O rosto co'a vista d'elle!...

Prados, que sois jardins, e onde o rouxinol Canta serenamente em noites estivaes; Macieiras em flôr; regatos que passaes, Ondeando, como ondeia á brisa, levemente, Da aldeã virginal a trança refulgente... Montanhas de Nain; e tu, ó grande monte, Que te elevas no fundo azul do horisonte, Redondo como um seio a amamentar os astros... Meigo Genezareth, campos, cabanas, mastros, Rochedos, alcantís, seáras e pastagens, Que bordam a primor tuas alegres margens... Eis aqui finalmente a horrivel derrocada!

E contemplava o balão que subia, alheia á vozeria da gentalha. Desejaria elevar-se tambem ás alturas, e então estava pensando no devaneio d'esse desejo? Quem sabe os caprichos que passam pela alma de uma mulher? Quem póde contar todas as ondas que faz uma brisa perpassando levemente á flôr das aguas? Quando baixou os olhos á terra deu com os meus, que a contemplavam, sorriu-se.

Quando se é poeta como Anthero de Quental, a imaginação exacerbada vibra como as harpas que os gregos expunham ás virações da brisa nos ramos das arvores. Nenhum dedo lhes feria as cordas, e todavia tocavam!

Ia alta a noite, e a brisa fria do norte, cantando nos pinhaes, fazia-me nas orelhas uma sensação desagradavel. Pedi ao contemplativo Castro que fôssemos continuar as doces réveries no nosso quarto. Estavamos ainda a , duas horas depois. De instante, a instante, chegava-nos o ecco d'um gemido agudo. Eu sahia, de vez em quando, a informar-me, e voltava sempre com boas esperanças para o meu amigo.

Palavra Do Dia

stuart

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