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Sobre o oiro das tranças, tuas faces tão puras São duas papoilas em searas maduras. Estrella ou Pastora, se queres ser minha, Terás as riquezas que tem a Rainha!» «A flôr dos vallados é sempre modesta E a humilde zagalla presume de honesta.» «Terás equipagens, palacios, castellos, E joias a arderem nos fulvos cabellos;

E os anjos, descendo do ceu a voar, Á forca viriam minh'alma buscar!» E a linda Pastora, que a ser ultrajada A morte prefere, vae ser enforcada! Levaram-na, á força, das suas ovelhas, Pendendo-lhe ás tranças papoilas vermelhas, Com gritos de escarneo, no meio da turba... Mas nada os seus olhos serenos perturba. E toda inundada na luz que irradia, Sorrindo, os estrados da forca subia...

Inclinou-se, descobriu-se, ella correspondeu n'uma venia exagerada, curvando-se muito, no que foi imitada pelos primos, e depois arrancando o chapeu de palha, rustico, de grandes abas, enfeitado de espigas, papoilas e malmequeres colhidos pela quinta, imitou-o cumprimentando como um homem.

São moinhos a moerem bagos de oiro, de que os homens fazem o pão puro rodas de moinho a beberem agua e a espadanarem leite, o leite que o ribeiro entorna pelas sementeiras e amamenta o linho, as papoilas, e os trigaes! Cada tronco de arvore é uma columna de Vida. Folhas são asas batendo Amor. Flores são tulipas, botões de luz... Luz de Carne!

Que grande lição estética eu venho trazer a esta gente, que colecção rara, que magnífico conjunto! Depois, cabotino, insinuante, travando confiado o braço do Silveira e pondo-o na frente dum pequeno estudo de paìsagem, onde uma figurita banal de aldeã se esboçava, perdida numa aleluia primaveril de papoilas e malmequeres: Aqui tem o seu Bastien Lepage. O meu quê?...

Emquanto elle assim balbuciava, triste e com o turbante á banda, eu revia risonhamente a terra quente do Egypto, a rua clara das Duas Irmãs, a capellinha entre platanos, as papoilas do chapéo da Mary... E mais agudo me picava outra vez o desejo da minha loira luveira.

O sol foi subindo e até ao meio dia andei leguas. O coração batia-me tanto, que me fazia doer. Não parei. Ia á doida, sem destino. Bateram na villa ave-marias. Dei por mim a quatro leguas da aldeia. Calaram-se os passaros; as papoilas das estevas enrolaram-se para dormir; anoiteceu, e eu deixei-me ficar toda a noite na charneca, a tremer de susto e de frio.

Vende-se e dá-se! irás distribuindo, co'a mão cheia d'essas papoilas, um bouquet vermelho que pouco e pouco a desbotada face ha de tingir-te e... até fazer-te feia

Como a fraqueza da edade as pende a fortalecerem-se de vicio, na carnação das mais novas! E ellas se lhe entregam, com enleio e graça, generosamente, cumprindo a lei maxima a Lei da Bondade, que é do instincto. Quem o não entende? A alma grossa dos estupidos, os que arrancam as papoilas da seára, irados de as ver entre os esmaltes dos trigaes.

As loiras tranças, bem como doiradas, Sobre seus alvos hombros espalhadas. Se as costas me voltava por desprezo, Como que a ellas me levava prezo: Nas lindas faces se me figuravão Duas papoilas, que entre a neve estavão. A boca, que em conceitos sempre acerta, Parecia huma rosa meia aberta; Mas quando grave, e graciosa ria, Oh quanto então mais bella parecia!

Palavra Do Dia

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