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Vejo, em grupos, os velhos conversando... E murmuram palavras... voz de outomno Que se vae em silencios desfolhando Num êrmo chão doirado, ao abandono. Mais adeante, em dôce companhia, Caminha enamorada a gente nova: O Heroe caido, morto, á luz do dia, A Noiva que baixou á fria cova!

O solitario de Caprera é morto, E, quando o heroe no tumulo resvala, Um calafrio gela o mundo absorto. *Imprecação* Para que te amava eu? Corpo d'espuma Cruel enlevo de labios setinosos Onde bailam desejos luminosos Estrella, que de luz o ceu perfuma. Para que te amava eu? Que densa bruma Me offusca de saudade em tons nervosos Desfolhando com gritos lacrimosos As petalas d'amôr uma por uma?

Se eu fosse inspirado por Apollo, assim cantaria meus desgostos; se podesse banhar-me na fonte de Aganipe, mui feliz seria... pois, escripto deixava quanto minha alma é triste como o pobre naufrago; como a voz do sino, carpindo o funeral de um morto; triste como é a rosa quando com o zephyro se vae desfolhando; triste como a chorosa mãe ao dizer adeus ao estremecido filho... Minha alma é triste, como a ave que do ninho vae arrebatada; triste, como a saudade, que sendo bella, é a mais triste flôr!

Ia para os trabalhos do campo, levava a sua foice, o seu cesto vindimeiro, o seu chapeu de palha; marcára ao namorado uma entrevista, na esperança d'um doce idyllio, mas o tempo passa, o namorado não vem, e ella, na sobrexcitação do seu amor e do seu ciume, vae desfolhando malmequeres que ora lhe dizem sim, ora lhe dizem não, e, por ultimo, como que adormece n'uma febre d'amor, olhos semi-cerrados, com o pensamento esvoaçando no vago... Eis o quadro, que figura fora, em Berlim, para onde foi vendido.

Chama-se Captain Rytmel, official de artilheria, 28 annos, em viagem para Malta, bigode loiro, um pouco da India nos olhos, muito da Inglaterra na excentricidade, um perfeito gentleman. Um bebedor de cerveja! disse ella, desfolhando a flôr de cactus. Um bebedor de cerveja! gritou o conde erguendo a cabeça com uma indignação comica.

Vem ás vezes sentar-se ao de mim A noite desce, desfolhando as rosas Vem ter commigo, ás horas duvidosas, Uma visão, com azas de setim... Pousa de leve a delicada mão Rescende amena a noite socegada Pousa a mão compassiva e perfumada Sobre o meu dolorido coração... E diz-me essa visão compadecida Ha suspiros no espaço vaporoso Diz-me: Porque é que choras silencioso?

E o sympathico doutor, um bom, um sincero, um sentimental, apaixonára-se por essa irmã da sua alma, que vae desfolhando as niveas flores do seu dôce amôr, cedo queimado pela ingratidão.

Quando o levaram para o hospital, despediu-se radiante certo de que ia ser o director, projectando grandes reformas e esperando encontrar a sua pallida Ophelia, absorvida n'um delicioso sonho feito de sorrisos de noivos e de camelias idas na corrente de luar... Com os seus cabellos fluctuantes, as suas mãos translucidas desfolhando flores, arrastando as alvinitentes vestes ella o aguardava...

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resado

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