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Passou os primeiros dias num torpor de contemplativa de quem mal pela vida externa. O mirante e os alegretes de Mira-Mar eram pontos de vôo á sua imaginação triste para um paiz de bruma, que nem bem sabia onde era, e, a bem dizer, existia em si propria. Esse paiz era ella mesma, nevoenta como o espirito que o creára para si.

Em vão... Tudo esvaído Num baixo mar enganador d'espuma; E o grande sonho despertado em bruma, O grande sonho ó dôr! quasi vivido... Quasi o amor, quasi o triunfo e a chama, Quasi o principio e o fim quasi a expansão... Mas na minh'alma tudo se derrama... Emtanto nada foi ilusão!

Passa, lento vapôr, passa e não fiques... Passa de mim, passa da minha vista, Vai-te de dentro do meu coração, Perde-te no Longe, no Longe, bruma de Deus, Perde-te, segue o teu destino e deixa-me... Eu quem sou para que chore e interrogue? Eu quem sou para que te fale e te ame? Eu quem sou para que me perturbe vêr-te? Engenheiro.

Medroso, o coração tenta fugir, mas treme: O abysmo attrae o abysmo! E desvairadamente, Despenha-se no mar, como um barco sem leme, D'onda em onda, á mercê do vento e da corrente. Vejo-o ainda um momento a esconder-se na bruma, E sinto uma impressão d'angustia e de pesar, Seguindo anciosamente o seu rasto d'espuma Por suppor que partiu para não mais voltar!

Ah! meu amigo, creia que o que senti, inexplicavel como é, não foi por si, graças a Deus, foi por alguem que eu não conheço, que vou encontrar talvez, que não vi ainda. Sabe? Foi um pressentimento... Ahi está! Como o luar é traiçoeiro, meu Deus! E eu que estou velha! Eu ia responder, rir. Uma luz brilhou a distancia na bruma nocturna: o capitão approximou-se: Conhecem aquella luz?

As coisas pareciam emergir em bruma pardacenta, meio-transparente; apenas, da outra banda do rio, se avistava a orla negra da floresta, entre as águas e o céu. Vamiré ergueu-se. Sentia extraordinário entorpecimento, que o convidava ao sono. Teve pressa de achar o fundeadoiro, e calculou a distância da margem.

Das almas que foram leaes e sinceras, Se Venus se mostra, surgindo da bruma, São elles que tiram, nas altas espheras, A concha de nácar, cercada de espuma... Apreciações da «Ilha os Amores» e do «Cancioneiro Chinês» Poeta por necessidade de temperamento e por fatalidade de herança, Antonio Feijó sabe impôr, a quem o , a contestada mas suprema fidalguia do verso.

"Ah, se, ao menos, pudesse ver a imagem, Phantastica de bruma, que projecto Nos teus olhos que as lagrimas abriram Em marmoreas angustias, pétreas dôres? "Teus olhos são esphingicos: devoram! "Não sei quem sou, não sei... Mas que m'importa? "Meu gôsto é rir, de noite, no silencio..."

Perde-se na bruma dos tempos a origem etymologica d'esta cidade. No entretanto julga um illustrado escriptor que a verdadeira derivação de Madrid é Magerit, palavra arabe, que na nossa lingua significa corrente de agua. Muitas foram, e successivas, as invasões por que passou a cidade.

A vida é sonho dourado de illusões! sempre sonhar... do berço á campa, é tudo um sonho. Que fadiga atormentadora! Espinhos acerados em toda a rosa, fel em todos os amores. Na minha alma vejo a bruma da tristeza; nem sei a causa do pallido desgosto que sinto sem cessar! Quaes ruinas de castello ogival, assim jazem na minha mente as dôces alegrias do meu primeiro amor. Amor! amor! Inferno para uns... para outros um céo aberto. Enygma eterno, eterna sphinge. Florida estrada, que uns leva á gloria... ou senda de medonho precipio.

Palavra Do Dia

vagabunda

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