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Da lucta social ha de nascer um novo regimen, assim como das "revoluções appellidadas desvairadamente democraticas" na expressão do visconde de Ouguella, proveiu a preponderancia da burguezia, a implantação do systema constitucional.

buscar os policemen. Eu disse-lhe então, em voz baixa: Fui encontral-o banhado em sangue. Ella olhou-me desvairadamente um momento, e de repente, arremessando-se sobre o sophá, abraçou-se ao crucifixo e com grandes lagrimas, com um delirio de soluços: Ah, meu Deus, perdoae-me! Perdoae-me, Jesus! Perdoae-me! Fui eu que o matei! Estou doida de certo. Pobre Rytmel! Rytmel da minha alma!

E vão sentar-se, coitaditas, a chorar, esmorecidas, nas solidões lutuósas, quando se não entregam ai! quantas vezes... desvairádamente, ao turbilhonar do vicio, prostituindo-se, perdendo-se! E o mundo ri, ri de tudo. Da dôr resignada que santifica, do amor santo que perfuma, da crença que anima e salva. E os vates cantam o vicio, paixões desvairadas, egoismos truculentos, abominaveis luxurias...

Está condemnada. Decide-te! tornou a voz Partes ou ficas? Pois bem, fico!... para partir com ella! Avançou desvairadamente para a sua amada, que, immovel, amarrada ao pôtro, parecia cahida em profundo lethargo. Beatriz, perdoa-me! murmurou elle. Não é a ti que eu apunhál-o, é a mim proprio... Seguir-te-hei no teu resgaste! Dizendo isto, cravou-lhe fundo o punhal no coração.

E então avistei, errando por cima dos penedos sobranceiros ao caminho, um homem estranho, bravio, coberto com uma pelle de carneiro, que me recordou Elias e todas as cóleras da Escriptura; o peito, as pernas pareciam de granito vermelho; por entre a grenha e a barba, rudes, emmaranhadas, fazendo-lhe como uma juba feroz, os olhos refulgiam-lhe desvairadamente... Descobriu-nos; e logo, sacudindo os braços como quem arremessa pedras, despediu sobre nós todas as maldições do Senhor!

De onde em onde, sentava-se, forçada, porque as pernas não podiam mais. Ouvia gritar a morta. E as suas unhas cravavam-se desvairadamente na garganta do innocente. Chegou ao fundo da quinta, um terreno de trigo ceifado. Verão seco, a terra chistosa era dura. Foi com as minhas mãos que cavei a terra. Como era dura! Parecia que eram pedras que eu partia com as mãos. E ellas encheram-se de sangue.

Medroso, o coração tenta fugir, mas treme: O abysmo attrae o abysmo! E desvairadamente, Despenha-se no mar, como um barco sem leme, D'onda em onda, á mercê do vento e da corrente. Vejo-o ainda um momento a esconder-se na bruma, E sinto uma impressão d'angustia e de pesar, Seguindo anciosamente o seu rasto d'espuma Por suppor que partiu para não mais voltar!

Júlia dirigiu-se ao quarto da ama, que ficava ao lado do seu, entrou desvairadamente, fóra de si, sacudindo, com irritação nervosa, as madeixas do cabelo solto que lhe caíam sôbre a testa, ajoelhou junto do berço da criança que ergueu carinhosamente nos braços. Encostou-lhe a cabecinha inocente e desfalecida

Arrancou os vivos da farda, e, esquecido de si, e do sangue que cada vez lhe repuxava do peito com maior intensidade, tentou descer a rua do bomfim e bandear-se em logar azado com a turba dos que percorriam as ruas desvairadamente. Do militar que fôra, arrancados os vivos e emblemas, lhe restava a alma.

Oliveira Martins Tres mezes decorreram desde que a negra terra do cemiterio o encobriu aos olhos dos que o amavam, e não está de molde o mundo moderno, que tumultua desvairadamente anarchico para chorar os seus mortos ou para commemorar os seus heróes!

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